Imperdoável?
O Pecado Imperdoável da Blasfêmia contra o Espírito Santo
(Mateus 12:31-32 Lucas 12:10 Marcos 3:29)
Lucas 12:10 Todo aquele que disser uma palavra contra o Filho do homem será perdoado,
mas quem blasfemar contra o Espírito Santo não será perdoado.
[Escrituras Relacionadas]
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Resumo
Seja lá o que Jesus quis dizer com sua declaração intricada a respeito
do pecado imperdoável de blasfemar o Espírito Santo, a interpretação
correta será consistente com o resto da revelação bíblica. E nós sabemos
que no resto da Bíblia, repetidas vezes Deus declara sua ansiedade em
perdoar qualquer e todo que vai a Jesus, genuinamente querendo perdão. O
Deus da verdade enfaticamente deu sua palavra sobre isso. Sob a luz de
tantas promessas inquebráveis, então para que alguém se torne
imperdoável, algo acontece que faz com que essa pessoa pelo resto de sua
vida recuse o perdão que Deus oferece gratuitamente a todos nós através
de Jesus.
Cuidadosamente, vamos examinar o significado da blasfêmia contra o
Espírito Santo, e olhar para santos da Bíblia que claramente foram
perdoados, mesmo apesar de parecerem culpados do pecado imperdoável.
Algo do que segue pode inicialmente parecer inacreditável, mas continue lendo: prova bíblica adicional revelar-se-á à medida que você proceder nessa webpage. O que alguém deve fazer para blasfemar o Espírito Santo?
Seja lá o que Jesus quis dizer com o pecado imperdoável, ele não estava se referindo ao uso de linguagem suja contra o Espírito Santo quando avisou aquelas pessoas. Eles nem sequer buscavam atingir o Santo Espírito. Jesus era o foque de seu ataque. Jesus, o Espírito Santo, era aquele que eles buscavam insultar e desacreditar. Simplesmente ocorreu que, como era de se esperar, insultar um membro da Trindade insulta todos os três. A doutrina da Trindade torna ridícula qualquer noção de que o Espírito Santo pode ser mais santo, ou menos sensível, ou menos clemente que o Filho de Deus. A salvação deles (perdão eterno) estava em risco não porque eles estavam desaprovando algum aspecto da humanidade de Jesus – sua percepção da moda, maneiras à mesa, ou o que seja – mas porque eles estavam desaprovando algo fundamental para o papel espiritual de Jesus como único Salvador da humanidade. Eles não estavam meramente insultando o Espírito Santo; eles estavam destruindo qualquer possibilidade de Jesus ser o Salvador do mundo. Se, ao falar da blasfêmia contra o Espírito Santo, Jesus não estava se referindo especificamente atacar o Espírito Santo ao invés de qualquer membro da Santíssima Trindade, tampouco ele poderia estar se referindo a um pensamento passageiro, ou a um persistente e indesejado. Vejamos por quê. Suponha que fosse ensinado nos círculos cristãos que pensam em girafas azuis é um pecado imperdoável. “Pense uma vez numa girafa azul, e você está condenado eternamente.” Todo cristão exposto a este ensinamento acabaria pensando numa girafa azul, já que é um fato da vida que quanto mais alguém tenta não pensar em algo, mais ele pensará neste algo. Isto é não pecaminoso; é simplesmente como a mente humana funciona. Você supõe que nosso Criador não sabe disso? Você acha que ele nos fez para sermos eternamente condenados? É o que você teria que pensar se supõe que Deus trata como imperdoáveis pensamentos indesejados zumbindo em nossas mentes. Então, vamos olhar mais de perto a afirmação de Jesus, para ver o que ele quis dizer.
Esses teólogos não estavam meramente resistindo o poderoso testemunho do Espírito Santo de que Jesus é de Deus; eles na verdade escolheram acreditar que o Salvador do mundo era tão anti-Deus a ponto de estar em liga com o príncipe dos demônios. Este não era um pensamento fugaz ou indesejado, como os que atacam tantos crentes; eles estavam tão certos de que sua terrível crença a respeito de Jesus estava correta que se empenharam em convencer todos a desprezar Jesus, sua única esperança de salvação. Cristo não disse que nem essas pessoas poderiam se arrepender e encontrar perdão, mas em seu amor ele as viu como precisando ser alertadas. Para compreender o que torna imperdoável o pecado a que Jesus se referia, precisamos nos perguntar o que faz qualquer pecado perdoável. Nós sabemos que o perdão de Deus – sua habilidade de ser comprometido à justice, e ainda assim deixar nossos pecados sem a devida punição – só é possível porque o Santo Filho de Deus foi enviado à terra com a missão divina de carregar os pecados do mundo. Ele sofreu por cada e todo pecado que qualquer humano já cometeu. Cristo só pode fazer isso porque ele era completamente puro e sem pecado. Como sabemos do pecado de Adão, o salário final de apenas um pecado já é a morte. Se Jesus tivesse o menor traço de mal, ele estaria morrendo não por nossos pecados, mas pelo seu próprio. Sua morte então não teria mais poder salvador do que a morte de qualquer um. Além de que, se Cristo fosse do demônio, como esses teólogos teimosamente afirmavam, seu sacrifício teria sido completamente inaceitável para o Santo Deus. Qualquer um blasfemando o Espírito no sentido em que Jesus usou o termo, genuinamente acredita que o Espírito através de quem Jesus ministrou era mal. Nós sabemos que só há salvação através de Jesus, e que ninguém pode encontrar o perdão de Deus enquanto ele/ela estiver ativamente rejeitando Jesus como salvador. Nós podemos entender de forma errada muitas coisas a respeito de Jesus – ninguém tem teologia perfeita – mas acreditar que ele está trabalhando para o diabo é um erro de forma muito fundamental. Qualquer um acreditando isso sobre nosso Senhor se recusará a aceitar que Jesus oferece o perdão divino. Não importa quão compassivo Deus é, ninguém acreditando que Jesus estava agindo a favor do diabo poderia ser perdoa nessa vida e nem na próxima, porque tal pessoa está rejeitando sua única forma de salvação. Parasse, entretanto, a pessoa de acreditar nessa blasfêmia, e começasse a acreditar que Jesus é o sacrifício sem pecado de Deus pelos pecados do mundo. Essa pessoa não está mais blasfemando o Espírito pelo qual Jesus operou, e pode agora encontrar perdão através dele. Todos sabemos que pessoas que rejeitaram Jesus como Salvador por um período de suas vidas podem encontrar perdão se mudarem suas crenças a respeito dele. Da mesma forma, perdão está disponível para todo ex-blasfemador do Espírito Santo que reverte suas crenças sobre o Espírito que habitava e dava poder para Jesus. Nós vamos provar isso cuidadosamente pelas Escrituras. Esperança para Aqueles que Blasfemaram o EspíritoQualquer um acreditando na salvação de Jesus pode ser perdoado até do pecado de no passado ter acreditado que Jesus, o único mediador entre Deus e os homens (1 Timóteo 2:5) é tão veementemente oposto a Deus a ponto de estar em liga com o diabo. Mas ninguém jamais poderá ser perdoado enquanto acreditar que Jesus está em liga com o diabo. Essa oferta de perdão para a blasfêmia passada é confirmada no livro de Atos. Começando com seu sermão cheio do Espírito no Dia de Pentecostes, Pedro repetidamente pregou perdão aos pecados de pessoas a quem ele disse coisas como “Jesus, que vocês crucificaram,” e “Vocês o entregaram para ser morto, e negaram-no perante Pilatos, embora ele tenha decido deixa-lo ir embora. Vocês negaram o Santo e Justo e pediram que lhes fosse libertado um assassino. Vocês mataram o autor da vida . . . Arrependam-se, pois, e voltem-se para Deus, para que os seus pecados sejam cancelados, para que venham tempos de descanso da parte do Senhor . . .’ (Escrituras). As pessoas religiosas que Pedro acusou com essas ofensas obviamente não acreditavam que estavam matando um homem de Deus, e ainda assim eles estavam bem informados do caráter sobrenatural inegável dos milagres de Jesus. Se o poder por trás dos milagres de Jesus era sobrenatural, mas não de Deus, tinha quer ser demoníaco. Essas pessoas devem, portanto, ter blasfemado o Espírito de Deus por apaixonadamente acreditar que Jesus estava dominado por um espírito mal. E ainda assim Pedro, sob a unção do Espírito Santo, ofereceu a essas mesmas pessoas salvação, se elas voluntariamente se arrependessem – mudassem suas crenças sobre o Espírito através do qual Jesus ministrou – e colocassem sua fé em Jesus como seu Salvador. Escondido no sermão de Pentecostes está algo também altamente significante. Perdão é oferecido para pessoas que negaram (a palavra, traduzida como “rejeitaram” na Nova Tradução na Linguagem de Hoje, é usada duas vezes em Atos 3:14-15) Jesus. No original em grego, essa mesma palavra é a que Jesus usou quando afirmou:
Considerem o seguinte:
Neste caso, a resposta está no próximo versículo:
Um versículo é tirado de contexto não somente se os versículos ao redor são ignorados, mas toda vez que uma passagem é divorciado da revelação bíblica total de Deus. Afirmações de condenação, como “o salário do pecado é a morte” ou “quem blasfemar contra o Espírito Santo não será perdoado” nunca foram divinamente planejadas para serem arrancadas do resto da Bíblia e torcidas em algo que anula outras partes da revelação de Deus. Suponha que um pai avise um filho: “Desobedeça, e te matarei!” A interpretação correta dessas palavras depende inteiramente no caráter da pessoa. Significará coisas radicalmente diferentes se o pai é amoroso e gentil, com senso de humor, ou severo, ou absolutamente capaz de cometer assassinato. Para compreender corretamente a Palavra de Deus, devemos entender o coração de Deus. Então, qual é o coração de Deus? Amor, diz a Bíblia. É amor que faz com que ele fortemente advirta, e é amor que faz com que seu coração derreta e perdoe ao primeiro sinal de arrependimento. Para entender o que Deus quer dizer com declarações ásperas, que parecem negar toda possibilidade de perdão, precisamos conhecer Deus tão profundamente quanto pudermos. Uma forma essencial de saber como alguém reagirá a novas situações é observar por um longo período como ele lida com situações similares. Então, para entender como Deus reagirá a alguém blasfemando o Espírito, vamos ver como ele agiu anteriormente, depois de expedir outros terríveis avisos. Repetidas vezes a Bíblia registra Deus aparentemente deixando as pessoas sem esperança, e ainda assim as livrando de alguma forma, no momento em que elas mudaram sua atitude e olharam para ele com fé. Por exemplo:
Deus não é instável, nem mentiroso. Ele se prende inabalavelmente para o que ele quer dizer; nunca para uma má interpretação do que ele quer dizer. A única maneira de evitar entender Deus de forma errada é nunca subestimar seu coração misericordioso e amável, e como a mudança de coração de um picador e fé no sacrifício de Cristo libera Deus para perdoar como ele deseja, e subitamente o impossível se torna possível. É claro que, se uma pessoa não responde da maneira que Deus espera, a terrível declaração continua em vigor. Para entender o que Deus denota como um pecado imperdoável, é essencial interpretá-lo sob a luz de seu coração misericordioso, e sua habilidade de perdoar através de Cristo, e sua incapacidade de perdoar fora da fé em Cristo. Se, entretanto, ao invés de ler a Bíblia em sincronia com o coração de Deus, nós a lemos deixando-nos ser dominados por uma consciência condenatória ou por medo de que Jesus não “é capaz de salvar definitivamente aqueles que, por meio dele, aproximam-se de Deus” (Hebreus 7:25), nós vamos repetidamente compreender isto de forma errada. Tristemente, sentir-se certo da natureza clemente de Deus é particularmente difícil para algumas pessoas sofrendo aflições psicológicas, como Transtorno de Ansiedade Generalizada (ansiedade sem motive pode ser interpretada erroneamente como incapacidade de se libertar da culpa), Transtorno Obsessivo-Compulsivo (que pode causar uma consciência condenatória e/ou pensamentos incontroláveis de blasfêmia), depressão, transtorno bipolar, esquizofrenia, ou transtorno delirante. Eu explico mais disso – especialmente TOC – nas páginas seguintes. Certamente, nem todos sofrendo dessa forma foram diagnosticados. Tratar tais doenças ajuda essas pessoas a ler a Bíblia de uma forma mais próxima de como Deus pretende que ela seja interpretada. Outro Blasfemador do Espírito Santo PerdoadoSaulo, um homem muitíssimo inteligente, com conexões com os maiores líderes judeus, e profundamente envolvido na tentativa de mudar as crenças cristãs, teria que saber tudo sobre os famosos milagres de Jesus. Além disso, ele não era um cético moderno. Sendo um fariseu, ele fortemente acreditava no sobrenatural – anjos, demônios, vida após a morte, e assim por diante. Claramente, quando Saulo era violentamente oposto a Jesus, o que fazia milagres, ele devia estar convencido de que o poder de Jesus para sobrenaturalmente curar era demoníaco. O homem que se tornou apóstolo escolhido por Deus literalmente torturava cristãos, tentando forçá-los a blasfemar (Atos 22:19; 26:11). Já que ele era um homem temente a Deus que pensava servi-lo ao fazer isso, ele não poderia supor na época que estava tentando fazê-los blasfemar Deus. Ele deveria estar tentando fazer os cristãos proferirem as mesmas coisas blasfemas sobre Jesus e sua Fonte de poder, que na ocasião Saulo firmemente acreditava ser verdade. Para não nos deixar em dúvida, o próprio Paulo declarou ao escrever que “a mim que anteriormente fui blasfemo, perseguidor” (1 Timóteo 1:13). Ele disse que agiu em ignorância, mas era uma ignorância bem limitada. Ele blasfemou apesar de ser um erudito da Bíblia, sabendo cada palavra do Velho Testamento, incluindo todas as profecias messiânicas cumpridas por Jesus. E ele continuou a ser um blasfemador apesar do testemunho de todos os cristãos incontáveis com quem ele discutiu e de todos que ele torturou. O perdão total desse homem prova quão ansioso Deus é para achar razão para misericórdia. Em contraste a cristãos que blasfemam sem ardor, ou ocasionalmente, Paulo era inflexível em sua blasfêmia e determinação a forçar cristão a blasfemar. “Mas Saulo não era cristão quando pensou tal coisa horrível a respeito de Jesus”, contestam pessoas que sentem que se eles pecarem depois de se tornarem cristãos isso de alguma forma impede Deus de ser misericordioso. Isto implica que Deus era mais amável ou gracioso em relação a nós quando éramos seus inimigos do que depois que ele nos fez dele. Isto é ridículo! Se Deus pode encontrar a graça para perdoar seu inimigo, ele não pode perdoar seu próprio filho?
Como as Escrituras afirmam, o Senhor verdadeiramente é “paciente com vocês, não querendo que ninguém pereça, mas que todos cheguem ao arrependimento” (2 Pedro 3:9). (No original grego, “arrependimento” literalmente significa “mudar de ideia”.) Então Saulo, como qualquer um como ele, pode ser perdoado e assombrosamente usado por Deus pelo resto de sua vida simplesmente porque teve uma mudança de coração, e não acredita mais que Jesus tinha um demônio. O que faz as pessoas imperdoáveis não é Deus endurecer seu coração contra elas. O Deus de amor eterno, que não quer que ninguém pereça, não se racha de repente e não quer perdoar certas pessoas. Elas são imperdoáveis exclusivamente porque só há salvação através de ninguém mais do que Aquele que elas estão repudiando como demoníaco. É um pecado eterno porque, uma vez que uma morre ainda conscientemente rejeitando a salvação de Jesus, não há oportunidade para perdão na próxima vida. Qualquer um se arrependendo e acreditando em Jesus antes da morte, será perdoado. Impossível ser Salvo?Vamos esclarecer o assunto revisitando este incidente. Jesus afirmou que é impossível que algumas pessoas sejam salvas. Então – aparentemente só porque os discípulos o indagaram – no instante seguinte ele disse que com Deus nada é impossível. Disso nós vemos que não importa quão impossível possa ser que um blasfemador do Espírito Santo seja salvo, de repente se torna possível quando o Deus do impossível se envolve. A questão então se torna: tal pessoa mudará sua atitude e buscará Deus por esse milagre, ou continuará a desprezar sua única esperança de salvação? Nós já sabemos qual a posição de Deus – ele não quer que ninguém pereça. A bola está de volta à quadra do blasfemador. A Verdade DestiladaNinguém acreditando na doutrina condenatória de que Jesus é possuído por um demônio pode ser perdoado, mas qualquer um que não acredite mais nessa blasfêmia pode encontrar perdão. Como explicado anteriormente nessa série de webpages, entretanto, a ansiedade de Deus para perdoar não significa que ele fará a fé fácil. São aqueles que encontram grandes desafios para ter fé que desfrutaram de imensa glória eterna. Que seu amável Senhor faça ser fácil você acreditar que é perdoado seria furtar de você uma recompensa maior do que você poderia jamais imaginar. Qualquer pecado pelo qual você sinceramente busca o perdão de Jesus, não é o pecado imperdoável
Qualquer um que busca o perdão de Jesus está obviamente se voltando para Deus. Isto faria de Deus um mentiroso se ele desprezar qualquer um que se arrepender de seu pecado e buscasse o perdão de Deus. O julgamento de Deus sobre aqueles que continuamente resistem ao seu Espírito não é que ele não responderá quando elas se voltarem a ele. O julgamento é que elas se ternariam tão endurecidas que não se voltariam a Deus por perdão.
Prova de que você não blasfemou o Espírito Santo
Alguém que é imperdoável deve ser alguém que não mais encontra as condições das promessas de perdão de Deus. Em outras palavras, eles se tornam tão endurecidos que não querem que Jesus perdoe seus pecados. Ou eles viram suas costas para Deus tão desafiadoramente que se recusam a retornar a Jesus, ou nunca buscam perdão porque imaginam que Deus aprova seu pecado. Um exemplo do segundo pode ser alguém tão preso em imoralidade sexual ou heresia perversa que pelo resto de suas vidas eles acreditam que seu pecado é aceitável a Deus. Há uma ênfase enorme nas Escrituras de que perdão está gratuitamente disponível para qualquer um que vá a Jesus em simples confiança, ansiando por se livrar de seus pecados. (Aqui estão alguns exemplos.) Além do que, a Bíblia indica que não são aqueles que cometeram poucos erros que mais facilmente encontram salvação, mas aqueles que se veem entre os piores pecadores (Escrituras Relevantes). Considere Paulo, tão poderosamente perdoado e abençoado por Deus. Ele se via como o maior pecador (1 Timóteo 1:15-16). Por que a maioria dos cristãos já pensou ser culpado do pecado imperdoávelO diabo sabe que suas opções são limitadas. Pois enquanto você se agarrar a seu amigo Jesus, você é mil vezes mais poderoso que o diabo. Então ele arma um plano. De alguma forma ele tem que te convencer de que Jesus não mais é devotado a ti. Se você acreditar nessa mentira, erradamente vai imaginar que oração e ficar perto de Cristo são inúteis. Então, você vai se afastar da única Pessoa que pode frustrar os planos do Maligno de te destruir. Se ele conseguir te enganar, e fizer com que você não invoque o poder esmagador-de-diabo de Cristo quando Satanás atacar, ele pode te transformar no brinquedinho dele. Então o Acusador dos irmãos febrilmente tenta seu velho truque sujo em você, assim como ele faz com todos os outros cristãos, esperando te enganar, ao fazê-lo pensar que o amável Senhor te rejeitou. Se esse trapaceiro diabólico conseguisse te enganar, então ele poderia torcê-lo entre os pequenos dedos dele, como alguém mandando nas pessoas porque elas não percebem que o que parece ameaçador não é nada além de uma arma de brinquedo. Se você vê através do truque do diabo, entretanto, ele está liquidado. Ele terá que fugir para se salvar. Ninguém nesse planeta merece o perdão divino. Deus oferece perdão não por causa do que você fez ou deixou de fazer, mas por causa do que Jesus fez. Em seu amor exorbitante, Deus quer tratar todos como se fossem sem pecado. O que a Justiça requer é que você faça com que seja legal que ele te perdoe. Isso acontece quando, através da fé, você se identifica com Cristo, acreditando que ele morreu por todos os pecados que você já cometeu. Uma troca divina acontece então, pela qual Cristo recebe seu pecado (foi o que o matou), e você recebe sua impecabilidade (é o que te dá vida espiritual). Lembre-se de que, quando Jesus foi tentado, o diabo citou a Bíblia. Jesus expos as mentiras dele, provando que o diabo tinha destorcido a Palavra de Deus, citando outra parte das Escrituras de volta. Foi isso que eu tentei fazer nessa webpage e na próxima, e na verdade em toda essa série de páginas. Não deixe o Enganador bagunçar sua mente ao citar certos versículos, como se o Resto da Bíblia não existisse. Ao invés disso, resista a poderosamente persuasiva lavagem cerebral do Maligno ao continuamente se imergir na verdade dessas webpages. Não habite nas mentiras dele, dessa forma dando a ele licença para enganar. Para tratamento medico efetivo, a pessoa deve tomar pílulas idênticas dia após dia. Da mesma forma, você deve absorver essas verdades as lendo de novo e de novo. Jesus venceu as mentiras do diabo citando as Escrituras da memória. E ele também estava familiarizado com o ensinamento completo das Escrituras e com o coração de Deus, que apesar do poderoso intelecto do enganador, Jesus viu através de cada tentativa astuta de distorcer a Palavra de Deus. Pessoas perdoadas que poderíamos supor terem cometido o pecado imperdoávelE considere Pedro, o outro competidor para o título de maior cristão do primeiro século. Quando ele viu Jesus pela primeira vez, estava tão oprimido por sua pecaminosidade que se jogou aos pés de Jesus, implorando ao santo Senhor que o deixasse (Lucas 5:8). Jesus deu boas-vindas a Pedro não apenas como seu amado seguidor, mas como apóstolo, e não apenas um apóstolo, mas um do círculo interno dos três (Pedro, Tiago e João). E sim, mesmo entre esses três, o nome de Pedro regularmente estava no topo da lista. Ainda assim encontramos Pedro cometendo um dos pecados imagináveis mais terríveis – ser usado como uma ferramenta de Satanás para tentar o santo Filho de Deus. E essa não era uma tentação pequena. Ele procurou usar sua amizade especial com Jesus para seduzir o Senhor a rejeitar o caminho da cruz – a única maneira pela qual qualquer um nesse planeta poderia ser salvo. Se Pedro tivesse conseguido, todos nós estaríamos espiritualmente condenados! E vindo de alguém tão próximo ao coração de Jesus, e de alguém que tinha acabado de maravilhar Jesus por sua sensibilidade ao Espírito, Pedro lançou a Jesus uma tentação bem sedutora. “Para trás de mim, Satanás”, Jesus foi forçado a replicar. (Comentário) Depois, Pedro ainda negou seu Senhor, não um ou duas, mas três vezes, usando votos e tudo que ele podia imaginar para totalmente desassociar-se de sua única Esperança de salvação. Nas Escrituras originais, a mesma palavra é usada em cada um desses versículos:
Mesmo assim, Pedro foi completamente perdoado e banhado com bênçãos espirituais. E a mesma oferta de perdão divino – o mesmo amor extravagante – é ansiosamente estendida pra você. Muitas pessoas escreveram a mim, aterrorizados de terem cometido o pecado imperdoável. Geralmente é por uma ou mais dessas razões:
O rei Davi, no auge de sua maturidade espiritual, cometeu pecados abomináveis. Antes mesmo de Cristo ter oferecido seu sacrifício pelos pecados do mundo, entretanto, Deus tão completamente perdoou Davi de suas graves ofensas que ele não somente continuou como o rei ungido, ele manteve-se tão cheio do Espírito a ponto de escrever Escrituras divinamente inspiradas (veja o Salmo 51, título), como fizeram Pedro e Paulo. Poderia um Deus justo perdoar Davi de adultério premeditado, assassinato a sangue frio do marido inocente, e não perdoar qualquer um cheio de remorso em relação a ofensas passadas e confiando em Cristo como Salvador? Sele com uma oração
ConclusãoMas o Santo Senhor não pode deixar o pecado sem punição. Deus foi ao extremo de seu Eterno Filho ser punido pelos pecados do mundo inteiro (todo pecado que você já cometeu), porque não há outra maneira pela qual qualquer um possa ser salvo. Se nós nos recusarmos a aceitar o sacrifício de Jesus como punição pelos nossos pecados, isto quebra o coração de Deus, mas não há alternativa: nós devemos carregar o castigo por conta própria. Aqueles que blasfemam contra o Espírito não são os que maldizem o Espírito Santo. Eles são aqueles que se tornam imperdoáveis por rejeitar como um logro de Satanás sua única forma de ganhar perdão. Para se manter permanentemente imperdoável, entretanto, eles devem se manter rejeitando o perdão de Jesus pelo resto de suas vidas. O livro de Hebreus, que também contém duros avisos, foi escrito para cristãos judeus que corriam perigo de rejeitar Jesus como seu Salvador, e voltar para suas antigas crenças judaicas. Nós podemos rejeitar Jesus mil vezes e ainda encontrar salvação, simplesmente por mudarmos de ideia e aceitarmos a salvação de Jesus. Mas enquanto alguém está continuamente rejeitando Jesus como sua forma de salvação, ele é incapaz de ser perdoado. Não há pecado tão grande que não possa ser remido quando o perdão de Deus é buscada através de Jesus, mas não há pecado tão pequeno que não possa ser perdoado se nos recusarmos a pedir o perdão de Deus através de Jesus. O tamanho de nosso pecado não tem a mínima consequência. A única coisa que importa é se nós aceitamos Jesus como nosso Salvador. O que importa não é nosso pecado passado, mas nossa crença presente no poder de Jesus para perdoar. Não ousemos desonrar Deus tomando seus avisos levianamente, mas é ainda mais vital não o desonrar por continuamente supor que ele é incapaz ou não deseja perdoar todo aquele que busca perdão através do sangue derramado de Cristo. Ironicamente, é precisamente porque os avisos de Deus são terrivelmente sérios que nós não devemos nos considerar condenados. Supor que se está além do perdão diminui a fé no poder de Cristo para perdoar, e/ou nossa motivação para se arrepender, que são justamente as coisas que nós devemos nos empenhar em evitar. Todavia, todo pecado, incluindo esse, será perdoado uma vez que reconhecermos nosso erro e buscarmos perdão através da fé em Cristo. Não deve ser vendido. © Copyright, 1997, 2002, 2006, 2008, 2011 Grantley Morris. Pode ser copiada na íntegra ou parcialmente desde que não seja alterada; este parágrafo inteiro esteja incluído; os leitores não sejam cobrados; se usado em uma página da web, esta deve ser significativamente diferente da original. Muito mais escritos de compaixão, inspiração e, às vezes hilários, disponíveis gratuitamente on-line no site www.net-burst.net De graça recebestes, de graça dai. Para uso fora destes limites, consulte o autor. Nova Versão Internacional, Copyright © 1993, 2000 pela International Bible Society. Usado com permissão. Todos os direitos reservados. |