"Então Jacó . . . guardou luto por seu filho por muitos dias . . . e disse: 'Porque eu descerei à sepultura de meu filho em meu luto'" (Gênesis 37:34-35). A vida de Jacó foi destroçada pelo relato da morte de seu amado filho, José. Por cerca de vinte anos, o velho homem lutou através de uma existência atribulada, de sofrimento pelo vazio da vida sem José. Jacó estava sobrecarregado por um sentimento.
Muitas pessoas confiam em suas emoções como um guia através da vida. Algumas pessoas bem intencionadas até encorajam o apoio nos sentimentos, em comentários como este: "Sabemos quando estamos salvos porque nos sentimos salvos", ou "Saberemos quando encontrarmos a igreja certa porque sentiremos estar certos". Aceitando tal conselho, muitas pessoas buscam passagem através de um labirinto de confusão religiosa, confiando em suas emoções.
O exemplo de Jacó pode nos ajudar aqui. Jacó lamentou a morte de seu filho. Ele acreditou que José estava morto. A crença era, contudo, baseada no testemunho enganoso de seus outros filhos. Jacó sentiu que seu filho estava morto, mas o sentimento não tornou isso realidade. As emoções não são guias confiáveis!
Muitas pessoas sentem-se salvas ou sentem-se muito bem a respeito de suas escolhas religiosas porque elas crêem estar certas. Se acreditaram na verdade da Palavra de Deus, isto é ótimo! (1 João 2:3). Mas, se aceitaram falso testemunho, como Jacó fez, confiar em suas emoções poderia ser fatal. Sua confiança baseada na emoção não os faz salvos e justos.
Jeremias abordou o mesmo problema com estas palavras: "Eu sei, ó Senhor, que não cabe ao homem determinar o seu caminho e nem ao que caminha o dirigir os seus passos. Castiga-me, ó Senhor . . ." (Jeremias 10:23 - 24). Temos que pôr nossa confiança na verdade da Palavra de Deus revelada e aceitá-la como nosso único padrão para determinar o certo e o errado (1 Coríntios 4:6). Confiar na palavra de pregadores, igrejas, amigos ou família como a base de nossa confiança é arriscar a vida uma vida eterna!
por Dennis Allan