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domingo, 12 de outubro de 2014

AJUDEM O FELIPE!




Este é o Felipe de Itaborai – RJ. O Felipe tem 21 anos, sofre de uma doença rara e precisa muito da ajuda da sociedade para se manter vivo, e com a ajuda de Deus e de todos conseguir tratamento e cura.
O Felipe era um jovem aparentemente saudável, fazia atividades normais como qualquer jovem da sua idade, até que um dia passou mal, foi levado para um hospital e para a surpresa da sua mãe, o médico deu o seu diagnóstico: A massa encefálica havia coberto todo o seu cérebro, e a partir daí o quadro só evoluiu para pior.

Resumindo, ele não anda não fala não se mexe e só se alimenta por sonda. O Felipe perdeu toda massa muscular e os seus ossos já estão entrando em atrito com a pele e abrindo feridas. Para que isso não continue acontecendo, ele precisa ganhar massa muscular o mais rápido possível e para isso faz-se necessário o uso de alguns suplementos, dentre eles:
Fortifit 
Albumina 
Nutridrink
Tudo batido com leite em pó porque ele só se alimenta por sonda.
Precisa muito também de:
Leite em Pó e
Fraldas Geriátricas.

“A mãe do rapaz é doméstica e parou de trabalhar para cuidar dele, mas precisou voltar ao trabalho, pois estavam passando apuros financeiros e sofrendo necessidades. Ela já procurou os direitos do rapaz no INSS e na prefeitura, mas não teve nenhuma resposta ainda. Enquanto espera a resposta estamos ajudando da maneira que dar. Não consigo ajudar sozinha por isso estou pedindo. São de Itaborai no Rio de Janeiro." Diz a srª Penha Silva, que sem medir esforços tem lutado para ajudar o Felipe.


Aqui está o perfil no facebook, telefones e endereço da srª Penha Silva. Entrem em contato com ela:
https://www.facebook.com/penhas1
TELEFONE: (21) 99711-0520 Operadora VIVO
(21) 2604-6196 RESIDENCIAL
ENDEREÇO: Rua Paul leroux 1421 Paraiso
São Gonçalo- Rio de Janeiro
Nós administradores do Blog Estudos Bíblicos Palavra Chave somos solidários à luta do Felipe, acreditamos na solidariedade dos nossos leitores e por isso desde já pedimos a atenção e colaboração de todos neste caso.
Por: Fátima Miranda.


quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Quem é Jesus Cristo?

Resposta: Quem é Jesus Cristo? Diferentemente da pergunta “Deus existe?”, bem poucas pessoas perguntam se Jesus Cristo existiu ou não. Geralmente se aceita que Jesus foi de fato um homem que andou na terra, em Israel, há quase 2000 anos. O debate começa quando se analisa o assunto da completa identidade de Jesus. Quase todas as grandes religiões ensinam que Jesus foi um profeta, um bom mestre ou um homem piedoso. O problema é que a Bíblia nos diz que Jesus foi infinitamente mais do que um profeta, bom mestre ou homem piedoso.

C.S. Lewis, em seu livro Mero Cristianismo, escreve o seguinte: “Tento aqui impedir que alguém diga a grande tolice que sempre dizem sobre Ele [Jesus Cristo]: ‘Estou pronto a aceitar Jesus como um grande mestre em moral, mas não aceito sua afirmação em ser Deus.’ Isto é exatamente a única coisa que não devemos dizer. Um homem que foi simplesmente homem, dizendo o tipo de coisa que Jesus disse, não seria um grande mestre em moral. Poderia ser um lunático, no mesmo nível de um que afirma ser um ovo pochê, ou mais, poderia ser o próprio Demônio dos Infernos. Você decide. Ou este homem foi, e é, o Filho de Deus, ou é então um louco, ou coisa pior... Você pode achar que ele é tolo, pode cuspir nele ou matá-lo como um demônio; ou você pode cair a seus pés e chamá-lo Senhor e Deus. Mas não vamos vir com aquela bobagem de que ele foi um grande mestre aqui na terra. Ele não nos deixou esta opção em aberto. Ele não teve esta intenção.”
Então, quem Jesus afirmou ser? Segundo a Bíblia, quem foi? Primeiramente, vamos examinar as palavras de Jesus em João 10:30: “Eu e o Pai somos um.” Em um primeiro momento, pode não parecer uma afirmação em ser Deus. Entretanto, veja a reação dos judeus perante Sua afirmação: “Os judeus responderam, dizendo-lhe: Não te apedrejamos por alguma obra boa, mas pela blasfêmia; porque, sendo tu homem, te fazes Deus a ti mesmo” (João 10:33). Os judeus compreenderam o que Jesus havia dito como uma afirmação em ser Deus. Nos versículos seguintes, Jesus jamais corrige os judeus dizendo: “Não afirmei ser Deus”. Isto indica que Jesus realmente estava dizendo que era Deus ao declarar: "Eu e o Pai somos um” (João 10:30). Outro exemplo é João 8:58, onde Jesus declarou: “Disse-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que antes que Abraão existisse, eu sou.” Mais uma vez, em resposta, os judeus tomaram pedras para atirar em Jesus (João 8:59). Ao anunciar Sua identidade como “Eu sou”, Jesus fez uma aplicação direta do nome de Deus no Velho Testamento (Êxodo 3:14). Por que os judeus, mais uma vez, se levantariam para apedrejar Jesus se Ele não tivesse dito algo que creram ser uma blasfêmia, ou seja, uma auto-afirmação em ser Deus?

João 1:1 diz que “o Verbo era Deus”. João 1:14 diz que “o Verbo se fez carne”. Isto mostra claramente que Jesus é Deus em carne. Tomé, o discípulo, declarou a Jesus: “Senhor meu, e Deus meu! (João 20:28). Jesus não o corrige. O Apóstolo Paulo O descreve como: “...grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo” (Tito 2:13). O Apóstolo Pedro diz o mesmo: “...nosso Deus e Salvador Jesus Cristo” (II Pedro 1:1). Deus o Pai também é testemunha da completa identidade de Jesus: “Mas, do Filho, diz: Ó Deus, o teu trono subsiste pelos séculos dos séculos; Cetro de eqüidade é o cetro do teu reino” (Hebreus 1:8). No Velho Testamento, as profecias a respeito de Cristo anunciam sua divindade: “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz” (Isaías 9:6).
  Então, como argumentou C.S. Lewis, crer que Jesus foi um bom mestre não é opção. Jesus claramente e inegavelmente se auto-afirma Deus. Se Ele não é Deus, então mente, conseqüentemente não sendo também profeta, bom mestre ou homem piedoso. Tentando explicar as palavras de Jesus, “estudiosos” modernos afirmam que o “Jesus verdadeiramente histórico” não disse muitas das coisas a Ele atribuídas pela Bíblia. Quem somos nós para mergulharmos em discussões com a Palavra de Deus no tocante ao que Jesus disse ou não disse? Como pode um “estudioso” que está 2000 anos afastado de Jesus ter a percepção do que Jesus disse ou não, melhor do que aqueles que com o próprio Jesus viveram, serviram e aprenderam (João 14:26)?

Por que se faz tão importante a questão sobre a identidade verdadeira de Jesus? Por que importa se Jesus é ou não Deus? O motivo mais importante para que Jesus seja Deus é que se Ele não é Deus, Sua morte não teria sido suficiente para pagar a pena pelos pecados do mundo inteiro (I João 2:2). Somente Deus poderia pagar tamanho preço (Romanos 5:8; II Coríntios 5:21). Jesus tinha que ser Deus para que pudesse pagar nossa dívida. Jesus tinha que ser homem para que pudesse morrer. A Salvação está disponível somente através da fé em Jesus Cristo! A natureza divina de Jesus é o motivo pelo qual Ele é o único caminho para salvação. A divindade de Jesus é o porquê de ter proclamado: “Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim” (João 14:6).

O que a Bíblia diz sobre paciência?

Resposta: Margaret Thatcher uma vez disse: “Eu sou extremamente paciente contanto que consiga o que queira no final”. Quando tudo está indo do jeito que queremos, é fácil demonstrar paciência. O verdadeiro teste de paciência aparece quando nossos direitos são violados; quando o carro esporte nos corta no trânsito; quando um grupo de adolescentes estão se comportando de forma inadequada; quando o nosso colega de trabalho ridiculariza a nossa fé mais uma vez. Algumas pessoas acham que têm o direito de ficar chateadas quando enfrentando irritações e provações. Impaciência é quase como uma ira justa. A Bíblia, no entanto, fala de paciência como um fruto do Espírito (Gálatas 5:22), o qual deve ser produzido por todos os Cristãos (1 Tessalonicenses 5:14). Paciência revela nossa fé no fato de que Deus sabe qual o melhor tempo para tudo e que Ele é onipotente e amoroso.

Apesar de a maioria das pessoas considerarem paciência como uma espera passiva ou tolerância gentil, a maioria das palavras gregas traduzidas como “paciência” no Novo Testamento são palavras ativas e saudáveis. Considere, por exemplo, Hebreus 12:1: “Portanto nós também, pois que estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo o embaraço, e o pecado que tão de perto nos rodeia, e corramos com paciência a carreira que nos está proposta”. Pode alguém correr a carreira esperando passivamente por pessoas que enrolam ou gentilmente tolerando os trapaceiros? Claro que não! A palavra traduzida como “paciência” nesse versículo significa tolerância. Um Cristão corre a carreira quando pacientemente persevera através das dificuldades com a esperança do Céu. Na Bíblia, paciência é perseverar rumo ao alvo, aguentar as dificuldades ou esperar ansiosamente que a promessa seja cumprida.

É claro que paciência não acontece da noite para o dia na vida de um crente. O poder e a bondade de Deus são muito importantes para o desenvolvimento da paciência em Seus filhos. Colossenses 1:11 nos diz que somos fortalecidos, “segundo a força da sua glória, em toda a paciência, e longanimidade com gozo”, enquanto Tiago 1:3-4 nos encoraja a saber que provações são a forma que Deus usa para aperfeiçoar nossa paciência. Nossa paciência se desenvolve e fortalece ainda mais quando descansamos na perfeita vontade de Deus e no Seu tempo, mesmo quando à face de homens perversos: “Descansa no SENHOR, e espera nele; não te indignes por causa daquele que prospera em seu caminho, por causa do homem que executa astutos intentos” (Salmo 37:7). No fim das contas, nossa paciência é recompensada: “Sede pois, irmãos, pacientes até à vinda do Senhor. Eis que o lavrador espera o precioso fruto da terra, aguardando-o com paciência, até que receba a chuva temporã e serôdia. Sede vós também pacientes, fortalecei os vossos corações; porque já a vinda do Senhor está próxima” (Tiago 5:7-8). “Bom é o SENHOR para os que esperam por ele, para a alma que o busca” (Lamentações 3:25).

Podemos ver na Bíblia muitos exemplos de pessoas cuja paciência foi característica de sua caminhada com Deus. Tiago nos aponta aos profetas: “Meus irmãos, tomai por exemplo de aflição e paciência os profetas que falaram em nome do Senhor”(Tiago 5:10). Ele também se refere a Jó, cuja perseverança foi recompensada: “Eis que temos por bem-aventurados os que sofreram. Ouvistes qual foi a paciência de Jó, e vistes o fim que o Senhor lhe deu; porque o Senhor é muito misericordioso e piedoso” (Tiago 5:11). Abraão também foi paciente: “E assim, esperando com paciência, alcançou a promessa” (Hebreus 6:15). Assim como Jesus é o nosso modelo em todas as coisas, Ele demonstrou ser o modelo perfeito com sua perseverança paciente: “Olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus” (Hebreus 12:2).

Como podemos demonstrar paciência que é característica de Cristo? Primeiro, devemos agradecer a Deus. A primeira reação geralmente é: “Por que eu?”, mas a Bíblia nos diz que devemos regozijar na vontade de Deus (Filipenses 4:4; 1 Pedro 1:6). Segundo, devemos procurar pelos Seus objetivos. Às vezes Deus nos coloca em situações difíceis para nos dar a oportunidade de testemunhar. Outras vezes, Ele pode permitir uma provação para santificar nosso caráter. Lembrar que Seu propósito é para o nosso crescimento e Sua glória vai nos ajudar a perseverar em provações. Terceiro, devemos lembrar de Suas promessas, tal como a de Romanos 8:28, a qual nos diz: “E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito”. “Todas as coisas” incluem as coisas que testam nossa paciência.

Da próxima vez que você for cortado no trânsito, traído por um amigo ou mangado por seu testemunho, como você vai responder? A resposta natural é impaciência, a qual acaba levando a mais estresse, raiva e frustração. Graças a Deus que Cristãos não estão mais presos à “resposta natural” porque temos uma nova natureza, a natureza de Cristo (2 Coríntios 5:17). Pelo contrário, agora é que devemos ter a força do Senhor para responder com paciência e com confiança completa no poder e propósito do Pai. “A vida eterna aos que, com perseverança em fazer bem, procuram glória, honra e incorrupção” (Romanos 2:7).

domingo, 27 de julho de 2014

A IMPENETRÁVEL MENTE DE DEUS

Eu amo esse parágrafo da Escritura bem no final do capítulo 11! Paulo está acabando de falar sobre o mistério de por que existem tão poucos Judeus Crentes nas igrejas. Ele respondeu essa pergunta nos capítulos 9, 10 e 11. E ele escreveu sobre a doutrina da eleição e o plano futuro de Deus para os Judeus, um reavivamento em grande escala, quando então muitos Judeus irão receber Jesus Cristo como Senhor e Salvador. E antes disso, Paulo vem escrevendo sobre o fato de Deus livremente nos dar a graça para nos apresentarmos diante Dele sem culpa e condenação. Ele vem falando sobre a justiça que é creditada a nós na pessoa de Jesus Cristo. Se nós crermos em Jesus Cristo e O recebermos em nossas vidas, não O acrescendo simplesmente às demais coisas, mas O recebendo como Senhor, então Deus nos declara “sem culpa”. Nós somos justificados – declarados justos aos Seus olhos – e aqueles que Ele justificou, Ele também glorificou. Ou seja, nós podemos estar certos de que nossa salvação dura para sempre. Nunca podemos “perder” nossa salvação. Assim, Paulo conclui esses 11 capítulos de ensinamento com esse parágrafo de louvor exaltando a Deus. Você está pronto para ouvi-lo?! Há momentos em nossa vida cristã em que nós só precisamos fechar nossos olhos, e nos lembrarmos de versículos como esses aqui em Romanos 11, versículos 33-36. Muito poucos Crentes conhecem versículos como esses aqui. E eles nos ajudam muito em nossas vidas diárias. Se há uma preocupação que eu tenho com relação à igreja contemporânea na América é o fato de que muitas igrejas falham em produzir Crentes que apreciam o mistério e a complexidade de Deus. As igrejas são tão centradas no homem. O louvor é muito centrado no homem. As pessoas dançam, batem palmas, e cantam músicas tão altas que muitas vezes parecem música do mundo. Os cultos se ocupam em fazer com que as pessoas se sintam bem. Os sermões são pregados para entreter e novamente o objetivo é fazer com que as pessoas se sintam bem consigo mesmas e ver como a Bíblia as torna bem sucedidas ou encantadoras nomeio de seus amigos, ao invés de fazê-las sentir a comumente desconcertante maravilha e mistério e complexidade de Deus. Vejam, esse parágrafo de louvor vem após 11 capítulos de ensinamento teológico doutrinariamente rico e profundo. E é o que precede esse parágrafo de louvor que torna o parágrafo em si mesmo tão maravilhoso! Nós não podemos prestar o devido e adequado louvor a Deus até que nós compreendamos a doutrina sobre Deus. Nós não podemos cantar com alegria sobre o Deus que nós amamos até que nós aprendamos sobre o Deus que nós amamos. As duas coisas caminham juntas. O louvor decorre do ensino bíblico. Uma das razões pelas quais algumas pessoas não podem cantar os louvores a Deus é simplesmente porque elas sabem muito pouco a respeito de Deus. É muito difícil cantar um louvor que vem do coração com relação a uma coisa que você não tem no seu coração! Mas quando nós passamos um tempo lendo sobre Deus, estudando sobre Deus, tendo prazer na Palavra de Deus – o resultado final será sempre louvor – quer nós cantemos ou não – eu não sou muito de cantar tanto quanto eu sou de louvar, embora eu ache que ambos sejam quase inseparáveis. O que eu quero dizer é que o estudo doutrinário profundo do Deus da Bíblia naturalmente conduz ao louvor e adoração ao Deus da Bíblia. Você estuda essas doutrinas em Romanos – eu quero dizer, realmente estudá-las, não simplesmente concordar com elas quando vimos ao culto, tendo perdido um domingo aqui e ali, mas realmente estudando-as sozinho, lendo e revisando cuidadosamente os ensinamentos – e você vai se ver de joelhos em louvor e adoração a Deus! Você já se pegou de joelhos simplesmente sorrindo e agradecendo a Deus em seu momento de devocional? Você já se pegou praticamente gritando enquanto dirigia por uma estrada? Esse é o resultado natural de estudar as coisas profundas de Deus. Isso conduz ao louvor. O louvor pode tomar várias formas. Nós podemos louvar a Deus simplesmente abaixando nossas cabeças e fechando nossas bocas, como no Salmo 46:10: “Aquietai-vos e sabei que eu sou Deus.” Isso é louvor. Essencialmente, o louvor é manifestado ao nos curvarmos diante do Único Verdadeiro Deus da Bíblia. Juntos, eu quero que identifiquemos algumas ações de louvor em nosso estudo desse parágrafo cheio de louvor. Como esse parágrafo nos ensina a louvar a Deus? Primeiro, nos ensinando a nos curvarmos diante da complexidade de Deus.

I.  Nós devemos nos curvar diante da Sua Complexidade (33)

Deus é complexo! Vejam novamente como Paulo coloca isso na primeira parte do versículo 33:

33 O profundidade das riquezas, tanto da sabedoria, como da ciência de Deus!

A tradução Phillips coloca: “Francamente, eu fico impressionado diante da insondável complexidade da sabedoria e do conhecimento de Deus.”

Quando foi a última vez que você disse isso acerca de Deus? Quando foi a última vez que uma coisa que você leu num livro popular da livraria Cristã te fez fechar o livro, colocá-lo de lado, fechar os olhos e dizer: “Eu fico maravilhado com a insondável complexidade de Deus?”

Quando Paulo menciona estar maravilhado com a “profundeza” da sabedoria e conhecimento de Deus, ele quer enfatizar a insondável profundidade do caráter de Deus, uma profundidade que não tem fim. É como soltar uma pedra num poço e nunca ouvi-la atingir o fundo porque não tem fim. Não há “fim” para as riquezas da infinita sabedoria e conhecimento de Deus.

Nós somos lembrados aqui acerca da natureza infinita de Deus. Nós somos finitos. Nós temos fim. Nossos corpos terminam com a morte. Há um limite para o que nós podemos fazer. Há um limite para o que o homem pode fazer e para o que o homem pode saber. Deus, entretanto, não é finito. Ele é infinito. Não há um fim para Deus. Não há um fim para Sua sabedoria e conhecimento. Ele conhece todas as coisas em todos os tempos, todas as coisas passadas, as presentes e as futuras, Ele conhece todas as coisas simultaneamente. Ele é infinito. Nós somos finitos.

Pense nisso! Isso quer dizer que nós nunca vamos conhecer Deus completamente. Nós nunca vamos compreender Deus totalmente. É isso que Paulo enfatiza na segunda metade do versículo 33:

Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis os seus caminhos!

Nós nunca compreenderemos ou conheceremos Deus completamente. Algumas vezes uma pessoa erroneamente diz: “Quando eu chegar ao céu, eu vou saber tudo sobre Deus!” Não, você não vai. Deus é infinito. Ah, Ele pode nos conceder vida eterna, mas nunca saberemos tudo sobre Deus e não conheceremos como Deus conhece. Eu creio que nós saberemos tudo quanto nós precisamos saber. Eu creio que nós teremos as respostas para todas as perguntas que nos intrigam aqui. Eu creio em tudo isso. A Bíblia diz em 1Corintios 13:12: “agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido.” Nós teremos um conhecimento maior, mas não saberemos tudo! Nós não somos oniscientes. Não somos Deus. Ele é Deus e nós não somos. Quão insondáveis são Seus julgamentos e Seus caminhos vão muito além! Somente Ele é infinito.

Quando chegarmos ao céu e contemplarmos a beleza de Deus, nós nunca enxergaremos tudo Dele. Nunca saberemos tudo Dele. Quão profundas a riquezas da sabedoria e do conhecimento de Deus. Não há limite para Ele. Ele é extremamente complexo. Ele é infinito. Assim, quando chegarmos ao céu, nunca veremos tudo Dele.

Contemplando a beleza de Deus e considerando todos os Seus atributos era como contemplar um diamante multifacetado que nunca é visto em sua plenitude! Imaginem olhar para um diamante e em cada volta do diamante você vê um novo aspecto da beleza. Cada corte do diamante revela algo novo da própria pedra. Agora, imaginem contemplar a beleza de Deus e aprender mais sobre Ele no céu. Mas Deus é como um diamante que nunca para de virar e nunca para de revelar. Toda vez que Ele gira, nós vemos um outro aspecto da Sua glória, aprendemos algo novo sobre o caráter Dele. Que pedra maravilhosa, interminável, infinitamente sábia é nosso Deus! Nós passaremos a eternidade no céu contemplando-O, aprendendo com cada virada Dele algo infinitamente novo e maravilhosos sobre Ele.

Isso é um pouco do que o compositor do hino tinha em mente quando escreveu essas palavras:

Imortal, invisível, único Deus sábio,               
Escondido em uma luz inacessível aos nossos olhos.

Quão “insondáveis” são Seus julgamentos – ou decisões – ou métodos – muito além da compreensão. Seus caminhos não podem ser rastreados, não podem ser seguidos. A imagem é a de um caçador, “farejando” uma trilha. Depois de muito tempo, o caçador vai rastrear aquilo que ele está procurando. Paulo diz: “Você não consegue rastrear Deus.” Seus julgamentos e caminhos não são rastreáveis. Suas decisões e métodos vão além da nossa habilidade de compreensão. A mente de Deus é impenetrável. Paulo prossegue para fazer a pergunta retórica no versículo 34: “Quem conheceu a mente do Senhor?” Resposta? Quantos de vocês votariam “Eu conheço?!” Quantos votariam “Ninguém?!” A mente de Deus é impenetrável. Quão insondáveis são seus pensamentos e Seus caminhos muito além.

Paulo vem escrevendo mais recentemente sobre a doutrina da eleição. Ele vem escrevendo sobre a forma misteriosa que Deus volta Seu coração para determinar pessoas para a salvação, escolhendo alguns para serem salvos, escolhendo os Judeus como Seu povo especial a despeito dos Gentios, escolhendo Jacó a Esaú. Por que? Por que Deus escolhe uns e não outros? Eu não sei. “Quão insondáveis são Seus julgamentos e inescrutáveis os Seus caminhos.”

Lembrem que a pergunta real não é: “Por que Deus não escolheu todos para serem salvos?” A pergunta verdadeira é: “Por que Deus escolheu salvar alguém? Por que Ele escolheu Me salvar?” Sim, eu tive que por minha fé em prática. O que eu quero dizer é que sim, eu fiz uma decisão para receber Cristo, mas eu nunca teria feito isso se Deus não tivesse primeiro vindo a mim, me resgatado do cemitério dos meus delitos e pecados, me despertando da perdição da minha condição espiritual, “acendendo a luz”, me dando Sua graça para que eu respondesse em fé. Eu não sei. Quão insondáveis são os seus juízos e quão inescrutáveis os seus caminhos.

Por que Deus permite que o mal exista? Eu não sei. Quão insondáveis são os seus juízos e quão inescrutáveis os seus caminhos. Por que Deus permite a existência do diabo? Eu não sei. Quão insondáveis são os seus juízos e quão inescrutáveis os seus caminhos.

Por que Deus endureceu o coração de Faraó na história do Êxodo? Eu não sei. Quão insondáveis são os seus juízos e quão inescrutáveis os seus caminhos. Por que Deus não passa por cima da teimosia do Seu povo e evita que eles vaguem no deserto por 40 anos? Eu não sei. Quão insondáveis são os seus juízos e quão inescrutáveis os seus caminhos. Por que Deus não pegou o exército de Gideão e o reduziu de 32.000 para apenas 300 a fim de manifestar Sua glória? Eu não sei. Quão insondáveis são os seus juízos e quão inescrutáveis os seus caminhos. E falando de Gideão e seu exército, qual é a intenção dessa estratégia de guerra – sabem como é, trombeta numa mão e um jarro com uma lanterna na outra mão – quebra o jarro, expõe a luz, soa a trombeta e vai para a batalha! O que tudo isso significa?! Eu não sei. Quão insondáveis são os seus juízos e quão inescrutáveis os seus caminhos.

E quanto à forma que Deus escolhe para trazer salvação a esse mundo? Nós esperaríamos que o Rei do mundo nascesse num palácio, porém, Ele vem de maneira tão obscura, na pequena cidade de Belém, não em um palácio de ouro, ‘numa mangedoura, sem um berço como cama.” Por que? Eu não sei. Quão insondáveis são os seus juízos e quão inescrutáveis os seus caminhos.

E quanta à maneira que Deus torna conhecida aos outros Sua salvação? Que tipo de marketing é esse, que Paulo chama de “a loucura da pregação?” Eu não sei. Quão insondáveis são os seus juízos e quão inescrutáveis os seus caminhos.

E quanto à sua enfermidade agora? E quanto à sua situação de estresse nesse momento? E quanto a sua recente perda e luto? Eu não sei. Quão insondáveis são os seus juízos e quão inescrutáveis os seus caminhos.

Disso nós podemos estar certos: conquanto os julgamentos de Deus sejam insondáveis e seus caminhos inescrutáveis, nós sabemos que é do caráter de Deus sempre fazer o que é certo. Ele sempre faz o que é certo. Porque Ele sabe de todas as coisas simultaneamente – e porque nós temos esse tipo de conhecimento perfeito – nós podemos ficar certos de que os caminhos de Deus são perfeitos. Ele está fazendo o que é melhor para nós, permitindo que certas coisas aconteçam porque Ele sabe que de alguma forma essas coisas são para nosso bem. Ele é bom. Então o que Ele faz é sempre bom. Nós devemos nos curvar diante da Sua complexidade. Em segundo lugar:

II. Nós devemos nos curvar à Sua Soberania (34 – 35)

34 Porque quem compreendeu a mente do Senhor? ou quem foi seu conselheiro?
35 Ou quem lhe deu primeiro a ele, para que lhe seja recompensado?

Deus é soberano. Ele é um governante independente, completamente auto-suficiente. Ele não precisa de ninguém e de nada. É o que Paulo coloca aqui nos versículos 34 e 35. As 3 perguntas aqui são verdadeiramente cheias de humor: Quem conheceu a mente de Deus? Resposta, ninguém. Segunda pergunta no versículo 34, Quem se tornou Seu conselheiro? Outra tradução diz: “Quem sabe o suficiente para dar-Lhe conselho?” Ninguém ousa dizer, “Eu sou competente para dar conselhos a Deus!”
             
Imagine Deus vindo a nós e dizendo: “Ei, Eu estou de mãos atadas aqui. Me ajude, Eu deveria fazer assim ou assado? O que você acha Luis? O que você faria?” Isso é muito tolo, não é verdade?! Mesmo dizendo isso, eu sinto que estou cometendo sacrilégio. Quem tem se tornado conselheiro de Deus? Ninguém.
             
Contudo, tem muita gente que está pronta para dizer a Deus o que eles fariam. “Ah, eu teria feito isso ou teria feito aquilo. Eu não teria permitido que isso ou aquilo acontecesse. Eu teria feito algo a respeito.” Você deveria prestar mais atenção ao que você fala. Você não está em posição de aconselhar Aquele que lhe deu o cérebro que você está usando.
E essa terceira pergunta no versículo 35, “Ou quem lhe deu primeiro a ele, para que lhe seja recompensado?” Pergunta: O que Deus nos deve? Resposta: nada. Pergunta: O que devemos a Deus? Resposta: tudo.
             
Deus nunca diz: “Obrigado”. Tem gente que às vezes se acha, e diz o seguinte, “Eu sou uma benção para Deus! O que Deus faria sem mim?” Deus vai prosseguir muito bem sem você. Você é dispensável. Você é substituível. Deus não precisa de você. Ele nunca diz: “Obrigado”. Ele é soberano. Ele não precisa de nada. Ele é totalmente auto-suficiente.
             
Nós precisamos Dele. Ele quer que a gente vá até Ele. Ele quer que o amemos. Ele quer que agradeçamos a Ele. Ele quer que nos lembremos de que nossas vidas vêm Dele.         

É isso que torna a terceira ação necessária. Devemos nos curvar diante da complexidade de Deus, nos curvarmos diante da soberania de Deus, e em terceiro:

III. Nós devemos nos curvar diante de Sua Glória (36)

36 Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém.

Você percebe? É tudo sobre Ele! Tudo vem Dele e por Ele. Então tudo existe para Ele, isto significa que, tudo existe para os Seus propósitos, para louvá-lo. Todas as coisas existem para a Glória de Deus.

Você está neste planeta para a Glória de Deus. Você veio “Dele”. Você foi criado “através Dele”. Você deve viver sua vida “por Ele”. Este é o versículo 36.

A sua vida não é para ser vivida da seguinte forma: “Bem, aqui está o que vou fazer. Eu vou fazer isso e isso e mais isso. Eu vou ganhar muito dinheiro fazendo isso. Eu vou ter muito sucesso fazendo aquilo. Eu vou me aposentar e fazer isso e aquilo.”

Não! Nós existimos “para Ele”. Estamos aqui “por Ele”. Nós perguntamos “Deus, como posso te servir melhor e glorificar o Senhor neste dia?” Como esta escola pode me preparar melhor para viver ara a Sua glória? Como este relacionamento vai me equipar melhor para te trazer glória? Como essa transferência de trabalho vai me posicionar melhor para trazer glória ao Senhor? Como o meu final de semana vai me equipar melhor para te trazer glória? Como o meu tempo excedente vai me equipar melhor para te trazer glória? Como meu problema de saúde atual, meu problema financeiro, minha dificuldade presente, vai te trazer glória? Porque é por isso que eu estou aqui. Nós devemos nos curvar diante de Sua glória.  
Fonte: http://www.fbchenderson.org

Elder Pereira

NÃO BUSQUE DEUS EM LUGARES ERRADOS

Sempre ouço uma vozinha dentro de mim todos os dias, não busque Deus em lugares errados, parece-me um alerta, não sei mas, tenho seguido sempre essa intuição se é que assim eu posso chamar. A questão é: quão sério eu sou sobre encontrar o único verdadeiro Deus, se ele na verdade existe? Estou esperando que Deus seja o que eu quero que ele seja? Ou quero aceitar Deus como ele é, mesmo se isso significar que ele exige minha obediência?. Se estivermos buscando Deus em nossos próprios termos, então encontraremos o tipo de Deus que queremos encontrar; e os homens carnais podem até louvarnos como sendo homens profundamente espirituais. Mas se realmente quisermos encontrar o verdadeiro Deus, soltemos o nosso preconceito e com real objetividade consideremos novamente a evidência para o ensinamento de Jesus. Uma coisa eu tenho notado em todos esses anos que tenho sido um cristão é que alguns conceitos parecem tomar vida própria. Isso é especialmente verdade quando esses conceitos são ensinados de tal forma que resulta em uma produção em massa de distorções de conceitos e verdades distantes de seu significado original. Eu acredito que “ter paz” é, dessa forma, um conceito que tem tomado vários significados que não deveriam. A ideia de ter paz com Deus é correta e compreensivelmente tirada das seguintes passagens: “Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo” (Romanos 5.1). Porque somos reconciliados com Deus, já não estamos mais em guerra com Deus (Romanos 8.7), não mais condenados (Romanos 8.1) e então podemos descansar na certeza que pertencemos a Ele (1 João 3.1). Claramente, pode haver grande conforto nisso. Há também a ideia da paz tirada dessa passagem: E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o coração e a mente de vocês em Cristo Jesus. Finalmente, irmãos, tudo o que for verdadeiro, tudo o que for nobre, tudo o que for correto, tudo o que for puro, tudo o que for amável, tudo o que for de boa fama, se houver algo de excelente ou digno de louvor, pensem nessas coisas. (Filipenses 4.7-8). Essa passagem se refere ao fato que nós podemos ter paz com as coisas que pedimos ao Senhor em oração porque há uma certeza de que Ele cuidará disso. Temo que aqui é onde alguns devaneios começam a acontecer. Isso ocorre quando a paz se torna algo divergente do que as escrituras pretendiam, ao se tornar algo sempre necessário a se buscar ou ser guiado por uma tranquilidade que nos livra de qualquer conflito interno em relação a o que for que estamos enfrentando. Veja bem, não estou dizendo que não devemos ter calma em nossas decisões internas. Mas eu temo que isso possa se tornar o fator primário em determinar no que acreditamos, a decisão que tomamos ou estilo de vida que levamos e possivelmente nos desviarmos. Em outras palavras, nos baseando na ausência de um conflito interno nós podemos estar em perigo de aceitar o que não deveríamos aceitar simplesmente porque há uma paz nisso. É confiar em um sentimento subjetivo como um fator determinante. Eu tenho encontrado muita gente que tem se desviado da doutrina cristã essencial, tomando decisões imprudentes ou abraçando estilos de vida pecaminosos simplesmente porque tem uma ‘paz’ sobre o que eles têm finalmente aceitado como verdade e uma equivocada noção da vontade de Deus. Eles estavam se aborrecendo com algum ponto doutrinário, questões, atitudes ou experiências da igreja, escolhas, hábitos pecaminosos ou estilo de vida. Eles têm afirmado orar sobre isso e acreditam que, porque têm uma paz sobre o que eles aceitaram, deve ser verdade e deve ser a vontade de Deus. Confiando na natureza subjetiva dos sentimentos, eles, enfim, abraçam o erro ou a apostasia. A realidade é que na vida cristã, crer no que devemos crer ou fazer o que devemos fazer muitas vezes não vai gerar paz, mas conflito. Isso é especialmente verdade quando nossas crenças, ou escolhas, ou estilo de vida, são contrários ao que dizem as escrituras. O trabalho do Espírito Santo é convencer os cristãos quando isso acontece e certamente o resultado será um tumulto interno. Não podemos confiar no sentimento subjetivo de calma interna mas na realidade objetiva de Cristo e de Sua palavra. Os sentimentos subjetivos devem ser submetidos à realidade objetiva. Sim, nós podemos enfim ter paz quando nossos pensamentos, crenças e ações estão alinhados com a realidade objetiva do que é verdadeiro e adequado de acordo com o que Deus é e com o que ele quer. Mas não podemos ditar o que é certo por meio de sentimentos subjetivos. Na vida cristã, crer no que devemos crer ou fazer o que devemos fazer muitas vezes não vai gerar paz, mas conflito. Além disso, eu acredito que há uma tensão inerente em viver uma vida cristã compromissada em meio à existência de um mundo caído. As crenças e os compromissos cristãos vão “contra a corrente” das inclinações dessa vida. A carne se opõe ao Espírito e um inimigo implacável está à espreita. Jesus disse que ele não veio para trazer a paz, mas a espada. Teremos que sobreviver a uma tensão entre quebrantamento e redenção onde a esperança se junta aos gemidos da criação. Paz no meio disso não pode ser calmos sentimentos de euforia mas a percepção de um alerta de Deus dizendo quem ele é, está executando o seu plano e ordena nossa confiança apesar da nossa inquietação. Por outro lado, estamos dizendo que Deus apenas pode estar certo enquanto nos sentimos bem quanto a isso. Mas estamos apenas nos enganando em acreditar que Deus deve ser submetido à nossa harmonia interna. Se você nasceu do Espírito, você tem paz com Deus embora talvez você possa não se sentir sempre bem nessa vida. Vamos parar de procurar paz em todos os lugares errados para que não entremos em lugares errados aonde, no final das contas, não haverá nenhuma paz.

Elder Pereira

O CONSOLO DE DEUS EM MEIO À AFLIÇÃO


“Bendito seja o Deus e Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai das Misericórdias e o Deus de toda consolação, que nos consola em toda a nossa tribulação, para que também possamos consolar os que estiveram em alguma tribulação, com a consolação com que nós mesmos somos consolado de Deus” (2 Co 1.3-7).

Paulo dirige-se primeiro a Deus, louvando-O enquanto reconhece que Jesus humilhou-se em sua encarnação, e o chamou de Deus, como também de Pai. Visto que Paulo estava muito transtornado por não encontrar Tito em Trôade (2 Co 2.13), ele precisava de consolação, ou seja, encorajamento, incentivo, ânimo. A palavra “consolação” e seus derivados aparecem dez vezes nos versículos 3 a 7 (num total de vinte e nove vezes em 2 Coríntios). Todas derivam da raiz grega parakaleo, que tem a ideia de ajuda e encorajamento. Deus é a fonte, e o doador de todo tipo de encorajamento e ajuda (Sl 103.2-5,13).

O encorajamento de Deus vem primeiro à medida que reconhecemos que Deus é o Pai de Jesus, que é o Cristo (O Messias, “ungido”) nosso Senhor e Mestre. Este reconhecimento dever lembrar-nos que o amor de Deus enviou Jesus a morrer por nós, enquanto ainda éramos pecadores (Rm 5.8,10), mostra também que Deus é o Pai que está cheio de compaixão, como também o Pai ( e a fonte constante) de todos os tipos de ajuda e encorajamento. Podemos depender dEle em todos os nossos problemas, inclusive nas aflições, sofrimentos, angústias mentais, dificuldades, até as perseguições que surgem em nosso caminho. Mas Deus não nos consola para deixar-nos à vontade, nem nos encoraja para fazer com que nos sintamos bem.

Paulo sofreu muitíssimo (2 Co 11.16-29;12.10), mas sempre estava pronto a encorajar os outros. Todos que nos cercam hoje têm problemas, aflições e dificuldades. Os cristãos em muitas partes do mundo sofrem tremenda perseguição. Deus nos ajuda e nos encoraja para que ajudemos e encorajemos os outros. Ele quer que nos tornemos canais do que recebemos dEle para outros crentes que tão desesperadamente precisam de ajuda. Fazemos isto por meio da oração, e dos dons do Espírito, prestando ajuda prática onde quer que seja possível. Deus não quer que guardemos para nós o que temos recebido dEle. Da mesma forma que Deus está ao nosso lado para nos animar até mesmo nas provas mais difíceis, assim devemos estar ao lado dos que estão sendo provados.

Os sofrimentos de Cristo terminaram quando Ele disse: “Está consumado” (Jo 19.30). Mas as mesmas atitudes que mandaram Jesus para cruz levaram os incrédulos e os falos crentes causarem uma série de sofrimentos a Paulo e seus companheiros, não só em Corinto, mas também na província romana da Ásia (2 Co 1.8-9). Assim, ele podia falar da “comunicação de suas aflições [dos sofrimento de Cristo]” Fp 3.10; Jo 15.20,21; At 14.22; Rm 8.17,18,36; Cl 1.24). Os sofrimentos eram equilibrados pela transbordante consolação e encorajamento que vêm por meio de Cristo.

Paulo e sua equipe suportaram todo esse sofrimento e aflição para ganhar as pessoas para Cristo e fundar a igreja em Corinto. O que Paulo queria que os coríntios soubessem era que Deus permite que coisas aconteçam para levar-nos ao nosso extremo, até onde podemos suportá-las, a fim de nos ensinar a confiar nEle. O Deus que ressuscita os mortos não nos abandonará. Ele nos ama e quer que confiemos nEle, (2 Co 1.9).

Bibliografia: HORTON,Stanley. I e II Coríntios, pp.182-184, 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD,2003. 

Elder Pereira

ONZE LIÇÕES QUE NOS ANIMAM A SUPERAR AFLIÇÕES


ONZE LIÇÕES QUE NOS ANIMAM A SUPERAR AFLIÇÕES

1. SUPERE AS AFLIÇÕES E RESISTA TODAS AS TRISTEZAS ATÉ VIRAREM ALEGRIA - João 16.20 - Na verdade, na verdade vos digo que vós chorastes e vos lamentareis, e o mundo se alegrará, e vós estareis tristes; mas a vossa tristeza se converterá em alegria. 



* Quem se alegra com a nossa tristeza Deus os fará ver a alegria da nossa vitória - I Samuel 2.1 Então orou Ana, e disse: O meu coração exulta ao SENHOR, o meu poder está exaltado no SENHOR; a minha boca se dilatou sobre os meus inimigos, porquanto me alegro na tua salvação.



     Podemos classificar aflições como um estado de ânimo perturbado causado por situações adversas que venham nos atingir, tanto na área física, da alma, ou do espírito. Jesus preparou os discípulos alertando aos mesmos de coisas tormentosas que aconteceriam na ocasião da sua morte na cruz do calvário. Muitos se alegraram com a morte de Cristo, principalmente o sistema religioso judaico que estava totalmente corrompido. Enquanto os antagonistas festejavam, os discípulos choravam e se lamentavam. Porém está situação se reverteu ao terceiro dia quando Jesus ressuscitou e essa notícia chegou aos seus seguidores.       Nessa nova condição os inimigos de Cristo se entristeceram e se lamentaram profundamente, porém os seguidores de Cristo festejaram e se alegraram, pois a tristeza deles se transformou em alegria. Temos aqui o exemplo de Ana, que ano após ano foi afligida pela sua rival e certamente outros mais riam e debochavam dessa mulher sem demonstrar nenhum sentimento compassivo com relação a ela. Mas, como a palavra diz que o choro pode durar uma noite, e a alegria vem pela manhã, poderíamos ilustrar que a noite de Ana foi longa, porém como a prova vem até onde podemos suportar, Ana no limite de suas forças orou ao Senhor fazendo um voto que Deus aceitou atendendo o seu pedido de conceber um filho, pois isso a livraria da sua esterilidade a qual era o motivo das zombarias que a faziam sofrer grandes aflições. Notemos que Ana soube resistir sem se desesperar a tudo que a afligia, sofrendo calada até alcançar a sua vitória. Esse é um exemplo que devemos tomar para nós, para que, assim como Ana, em qualquer adversidade que estivermos passando ou venhamos passar, possamos ter o mesmo equilíbrio e perseverança e fé dessa mulher, confiando que Deus está no controle de tudo e que Ele reverte situações em nosso favor.


2. SUPERE AS AFLIÇÕES E CONSIDERE-AS SEMPRE COMO LEVE E MOMENTÂNEA - João 16.21 - A mulher; quando está para dar á luz, sente tristeza, porque é chegada a sua hora; mas, depois de ter dado à luz a criança, já se não lembra da aflição, pelo prazer de haver nascido um homem no mundo. 
* Após o parto a dor sai vindo alívio e prazer assim deve ser em nossas tribulações - 2 Coríntios 4.17 Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós um peso eterno de glória mui excelente;

Jesus não deixou ninguém enganado quanto a intensidade dos sofrimentos que iriam sobrevir sobre todos aqueles que o querem seguir piamente, empregando a figura de uma mulher quando chega as dores de parto. Só as mulheres devem saber sobre as dores que precisam suportar no momento do parto, mas também só elas podem descrever como é prazeroso quando dá a luz o seu bebe. Não há remédio para a dor do parto, porque elas são inevitáveis. Assim também não há remédio para as dores advindas de sofrimentos e tribulações, pois elas também são inevitáveis para aqueles que verdadeiramente têm tomado a cruz para seguir Jesus.O alento para tudo isso é que a palavra de Deus nos garante que toda tribulação a ser enfrentada quando estamos em Cristo, nunca será insuportável e ela tem um tempo de duração. É nessa confiança que adquirimos força e determinação para seguir adiante, pois Deus sempre tem reservado coisas maiores para todos aqueles que marcham resolutos sem nunca olharem para traz, pois Ele não tem prazer naqueles que recuam.
3. SUPERE AS AFLIÇÕES DISCERNINDO NO ESPÍRITO A RAZÃO DO TEUS PORQUES - João 16.25 - Disse-vos isso por parábolas; chega, porém, a hora em que vos não falarei mais por parábolas mas abertamente vos falarei acerca do Pai. 
* Tendo discernimento o Senhor revelará as coisas que nos são incompreensíveis - Filipenses 3.15 Por isso todos quantos já somos perfeitos, sintamos isto mesmo; e, se sentis alguma coisa de outra maneira, também Deus vo-lo revelará. 
Jesus em todo o seu ministério usou muitas figuras de linguagem com alegorias e parábolas e essa forma de comunicação tinha uma razão de ser, pois Jesus vivia cerceado de seguidores, mas também muitos antagonistas que o vigiavam, estavam sempre atentos aos seus pronunciamentos e constantemente faziam de tudo para tentarem pegá-lo em alguma falta. Se as pregações de Jesus fossem feitas abertamente, os seus inimigos que não tinham qualquer espiritualidade arrumariam pretextos distorcidos para acusá-lo. Jesus só falava abertamente quando estava reunido particularmente com os seus discípulos de confiança. Após a cruz, já nesta dispensação da graça, e com o início do ministério do Espírito Santo é que a palavra começou a ser revelada abertamente. Isso é para todos que tem discernimento espiritual, e que se esforçam em buscar o conhecimento da palavra de Deus. É através da palavra que caminhamos para a perfeição e transformação espiritual. Aqueles que se preparam têm condições para suportar todo tipo de perseguição, mas nem todos tem esse preparo, pois a sua vida não está edificada sobre a rocha e sim sobre a areia que não tem sustentação. Quando vêm as lutas ficam perturbados e confusos, correm de um lado para outro atrás de profecias que na maioria das vezes são falsas, sem entender o porquê das suas aflições. Nesses casos existe a solução que é buscar direto com o Espírito Santo, o único que pode revelar coisas que passamos e muitas vezes não entendemos. Nunca despreze o que o Espírito Consolador pode fazer por nós. 
4. SUPERE AS AFLIÇÕES CLAMANDO PELO ESPÍRITO AO PAI EM O NOME DE JESUS - João 16.26 - Naquele dia, pedireis em meu nome, e não vos digo que eu rogarei por vós ao Pai, 
* Tendo a presença do Espírito ficamos aptos a chegar na presença do Senhor - Tiago 4.8 Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós. Alimpai as mãos, pecadores; e, vós de duplo ânimo, purificai os corações.
Jesus quando disse, eu não vos digo que eu rogarei ao Pai por vós, não se trata que não mais rogaria por nós, e sim que Ele estaria agindo pelo ministério do Espírito Santo, o qual faria tudo o que Ele dissesse. Ele mesmo diz que ninguém vai ao Pai se não for por Ele e que é o único mediador entre Deus e os homens. Porém toda essa comunicação é intermediada pelo Espírito e não somente isso, pois a condição de que haja a nossa comunhão com Deus exige algo que deve acompanhar o nosso processo de salvação que é o arrependimento, e o arrependimento necessariamente envolve um trabalho de conscientização que é realizado pelo Espírito, em que devemos reconhecer as nossas fraquezas, as nossas falhas para que sejam confessadas, e possa haver a purificação dos nossos pecados e com isso alcançarmos um relacionamento mais perfeito com Deus. Esse relacionamento é tão importante que nos faz sentir seguros, protegidos e consolados. 
5. SUPERE AS AFLIÇÕES COM A PRÁTICA DO AMOR RETRIBUTIVO COMO O DE DEUS - João 16.27 - pois o mesmo Pai vos ama, visto como vós me amastes e crestes que saí de Deus. 
* Os efeitos superadores em nossa vida acontecem quando não visamos vantagens - Filipenses 4.17 Não que procure dádivas, mas procuro o fruto que cresça para a vossa conta.
Algo muito importante que precisamos desenvolver e também praticar é o amor que recebemos de Deus. Nós recebemos esse amor quando nos convertemos, pois antes não o conhecíamos, mas agora nós não somente o conhecemos como também o sentimos. Porém esse amor não é para ficar represado egoisticamente em nós. Esse amor deve ser retributivo em todos os sentidos para com Deus e para com o nosso próximo. O apóstolo Paulo incansavelmente propagou, propalou e estabeleceu a palavra de Deus por vários lugares, e, tudo que Paulo fazia jamais houve qualquer intenção de angariar lucros ou vantagens para si. Daí, entendemos como ele pode suportar e superar as grandes aflições motivadas por perseguições a qual tinha que passar. Era porque o que o movia em sua caminhada era o amor pelas almas pecadoras que precisavam de salvação, era o amor pelas coisas do reino de Deus, era o amor que ele tinha pelo seu Salvador. Isso lhe dava força para prosseguir para o alvo, pois visava o premio daquele que o escolheu e o predestinou com uma vocação soberana, cheio do poder e da graça de Deus. Experimentemos mais a caminhar na prática desse amor que é impreensindível para que possamos suportar todas as adversidades.
6. SUPERE AS AFLIÇÕES FAZENDO A VONTADE DIVINA DA MANEIRA QUE ELE QUER - João 16.28 - Saí do Pai e vim ao mundo; outra vez, deixo o mundo e vou para o Pai. 
* A nossa vida deve estar em unidade perfeita com Deus e nunca de modo próprio - Apocalipse 3.8 Conheço as tuas obras; eis que diante de ti pus uma porta aberta, e ninguém a pode fechar; tendo pouca força, guardaste a minha palavra, e não negaste o meu nome.
A obediência e submissão a Deus são fatores essenciais para uma vida vitoriosa. Jesus realizou sua missão terrena em total submissão e dependência de Deus. Ele mesmo disse: eu e o Pai somos um, e também disse que não veio fazer a Sua vontade, mas, a vontade daquele que O enviou. Essa unidade perfeita foi um fator preponderante para o sucesso da sua missão até dar o brado de vitória na cruz do calvário. Esse é um exemplo a ser seguido por todos nós se quisermos avançar no reino de Deus. O que Jesus tinha que fazer Ele fez e ninguém pode impedi-lo, assim aconteceu com o pastor da igreja de Filadélfia, o qual enfrentou todo tipo de perseguições, mas, sempre manteve o seu testemunho pela palavra de Deus sem nunca adulterá-la como queriam os hereges e também nunca negou o nome do Senhor. O cumprimento desses requisitos foi do agrado de Deus que em razão disso agia em favor desse pastor abrindo portas para a expansão do evangelho. Se as coisas estão entravadas busque estreitar a tua comunhão com Deus e tenha certeza que as portas vão se abrir diante de ti.
7. SUPERE AS AFLIÇÕES ENTENDENDO O MINISTÉRIO ENSINADOR DO ESPÍRITO - João 16.29 - Disseram-lhe os seus discípulos: Eis quer agora, falas abertamente e não dizes parábola alguma.
* É através dos ensinamento do Espírito que nos revestimos pelo poder da palavra - João 15.7 Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito.
Os discípulos de Jesus teriam o privilégio de desfrutar sob o ministério didático do Espírito Santo que seria o seu mestre na dispensação da Igreja. Foi pelo Espírito que as coisas ainda não compreendidas, começaram a ser esclarecidas e reveladas. Dessa forma eles puderam compreender mais a fundo, a grandiosidade do plano de Deus e muito mais ainda, eles eram parte essencial nesse plano de salvação. Precisavam entender também que para estarem inseridos nesse plano precisariam de um revestimento sobrenatural dado pelo Espírito Santo. e quando perseveravam em oração no cenáculo para receberem o batismo do Espírito Santo eles já estavam conscientizados de que algo poderoso aconteceria naquele lugar e não só isso, mas eles próprios estariam nessa experiência, pois fariam parte dessa manifestação que aconteceu com o vento impetuoso e línguas repartidas como de fogo. Quando Jesus diz para pedirmos tudo que quisermos, evidentemente que essa petição não esta enfocada em coisas materiais, e sim e coisas espirituais. Para sermos militantes nesse mundo de trevas e seres malignos, o mais importante é estarmos equipados e preparados para enfrentar e lutar contras essa hostes espirituais da maldade, e, é com esse preparo que podemos suportar todas as investidas do inimigo sempre como vencedores e nunca como derrotados.
8. SUPERE AS AFLIÇÕES PERSEVERANDO E CONFIANDO TUDO AO SENHOR JESUS - João 16.30 - Agora, conhecemos que sabes tudo e não precisas de que alguém te interrogue. Por isso, cremos que saíste de Deus. 
* Devemos crer na presença constante do Senhor que sempre age em nosso favor - Mateus 28.20 Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém.
Precisamos apreender a depositar toda nossa confiança em Cristo, nunca duvidando do que Ele é capaz de fazer por nós. A fé dos discípulos de Jesus foi gradativa pelo tempo de convivência e aprendizado que eles tiveram. No final do ministério de Jesus antes da cruz eles já estavam testificando com toda veemência o crescimento espiritual e a sua fé no Senhor. Antes da ascensão de Cristo ao céu, Ele deixa uma palavra confortadora na qual dava garantia da sua presença todos os dias dando suporte, proteção, orientação em todos os lugares que eles fossem levando o evangelho da graça divina. Essa garantia da sua presença continua valendo, e não podemos esquecer disso. Em toda adversidade, tribulações, perseguições, afrontas, calúnias e outros mais, lembre-se sempre que Deus sempre vela pela sua palavra para fazê-la cumprir. 
9. SUPERE QUALQUER AFLIÇÃO SE ALICERÇANDO NO CONHECIMENTO DE CRISTO - João 16.31 — Respondeu-lhes Jesus: Credes, agora? 
* Temos que nos esforçar em evoluir a nossa fé nos alicerçando nos preceitos divinos - Oséias 6.3 Então conheçamos, e prossigamos em conhecer ao SENHOR; a sua saída, como a alva, é certa; e ele a nós virá como a chuva, como chuva serôdia que rega a terra
Uma arma poderosa para enfrentar todo tipo de aflição, é o conhecimento da palavra de Deus. Cristo venceu o Diabo pela palavra na tentação do deserto. Não é pedindo fé que vamos receber fé, e sim compreendendo que a fé vem pelo ouvir e o ouvir a palavra de Deus. Os apóstolos do Senhor tiveram grandes êxitos, porque aprenderam com Ele durante o seu tempo de ministério. Israel pereceu por falta de conhecimento, embora alertados pelos profetas não se preocuparam em buscar e prosseguir no conhecimento do Senhor e isso os fez andar no caminho do pecado e da desobediência até entrarem no juízo divino caindo e sendo destruídos nas mãos dos assírios. A igreja que quer ser verdadeiramente militante não pode se descuidar dos ensinamentos doutrinários que são essenciais para sermos produtivos no reino de Deus. A falta desses ensinamentos provoca grandes prejuízos espirituais deixando muitas almas sem o cuidado e preparo para que possam ter forças para superar situações aflitivas.
10. SUPERE AS AFLIÇÕES CRENDO QUE MESMOS SENDO FALHOS DEUS É POR NÓS - João 16.32 - Eis que chega a hora, e já se aproxima, em que vós sereis dispersos, cada um para sua casa, e me deixareis só, mas não estou só, porque o Pai está comigo. 
* Contemos com a presença favorável de Deus ainda que todos venham nos abandonar - Salmos 27.10 Porque, quando meu pai e minha mãe me desampararem, o SENHOR me recolherá. 
Jesus previra o que iria acontecer após a sua prisão e caminhada para a cruz. Seria o abandono que sofreria pelos discípulos que acovardados e assustados não estariam presentes no cenário da via sacra, mas algo surpreendente aconteceu, pois as mulheres foram mais corajosas e a bíblia diz que elas o seguiam de longe, porém não O perdiam de vista acompanhando todo o seu sofrimento. Com todo esse abandono Jesus em nenhum momento se sentiu só, pois Ele tinha a certeza que o Pai estaria com Ele em todos os momentos. Somente no momento mais crucial quando Jesus num momento de extrema agonia expressa as palavras “Deus meu, Deus meu, porque me desamparaste”. Naquele instante Ele se sentiu abandonado, na realidade era a ausência do Espírito Santo que precisou se retirar de Jesus, porque Ele tinha que vencer aquela última etapa totalmente só. Porém rapidamente Ele se recuperou para dizer... está consumado. Nunca diga que está se sentido só ou abandonado, isso seria não dar crédito a palavra de Deus que garante a Sua presença e o seu amparo em qualquer situação que tenhamos que enfrentar em todos os momentos da nossa vida. 
11. SUPERE AS AFLIÇÕES NO EXEMPLO DE CRISTO QUE SOZINHO VENCEU O MUNDO - João 16.33 - Tenho-vos dito isso, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo; eu venci o mundo.
* Caminhemos com a certeza de que o mundo jamais derrotará um crente em Cristo Jesus - Romanos 8.37  Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou. 
Lembremos sempre que o Senhor nos promete sempre amor, paz e alegria e também nos assegura que a força dele também é a nossa e nos certifica que sempre completaremos a nossa missão por mais difícil e complicada que possa ser As circunstâncias adversas sempre irão acompanhar todos os que levam a sério o compromisso a qual estão engajados no contexto de reino de Deus. É verdade que em muitas situações ficamos deveras com alguma ou muita preocupação. Isso faz parte da nossa natureza humana e Jesus que passou por tudo isso e muito mais, sabe que não é fácil superar determinadas dificuldades. O que precisamos entender e crer, é que tudo que passamos sempre será temporário, porque quem está em Cristo nunca sentirá o sabor da derrota, muito pelo contrário, sempre iremos saborear vitórias. O apóstolo Paulo passou por situações extremas de dificuldades em todos os sentidos, porém nada o detinha como a tribulação, angústia, perseguição, fome, nudez, perigo, ou espadas poderiam separá-lo do amor de Cristo e isso lhe dava animo para dizer com ênfase que em todas essas coisas somos mais do que vencedores em Cristo Jesus. Assim também podemos dizer que somos mais que vencedores quando começarmos a superar todas as adversidades sem qualquer expressão que venha desagradar a Deus.

Lembre-se que a alegria do Senhor é a nossa força. Amém !! - Fonte: http://www.adbelemsuzano.com.br

Elder Pereira

PARA DEUS TUDO É POSSÍVEL

Para homens pode parecer impossível, mas para Deus TUDO é possível!”

Lucas 1: 37
Deus em todo tempo fez questão de se manifestar de forma grandiosa. Pensar que Deus, o único Deus, é aquele que é o criador de tudo que existe, é pensar em algo tão grande quanto o próprio Deus. Deus não está preso a quatro paredes como dizem alguns. “Ele não habita em templos feitos por mãos humanas”. – Atos 7: 48 / 17: 24. Tudo que existe a nossa volta é resultado da manifestação e aplicação do poder de Deus. “Pela fé entendemos que os mundos foram criados...” – Hebreus 11: 03.
Os grandes feitos do Senhor são contados de geração em geração. Davi em vários salmos de sua autoria nos conta um pouco disso. Salmos 29 / 96 e tantos outros.
Mas o poder criativo de Deus não esta limitado ao que vemos. Sua soberania é evidente também sobre aquilo que não vemos.
Se lançarmos nossa mente no infinito, ali o Senhor estará (Salmos 139: 8), se fizer a minha cama no inferno, eis que Tu estás ali também”.
O que dizer de um Deus que tudo pode. Simplesmente que Ele tudo pode!
A Bíblia é o livro da demonstração do poder de Deus. Ela nos traz o entendimento do quão grande é o nosso Deus. “Grande em poder e terrível”. – Deuteronômio 10: 17.
Deus faz o que faz hoje em resposta ao clamor do seu povo. Ele se manifesta em resposta à necessidade de alguém que clama por Ele. “Clama a mim e responder-te-ei e anunciar-te-ei coisas grandes e ocultas que conheces”. – Jeremias 33: 3.
Nosso Deus não está limitado nem mesmo aos nossos pensamentos, que apesar de nos levar muito além do que podemos ter noção; jamais teremos condição de saber o tamanho de Seu imenso poder.
Ele não está limitado ao que é visível ou invisível. Ele está além. Nós não sabemos entender e compreender o tamanho do Seu poder. Uma coisa é certa. ELE PODE TUDO!
ELE PODE TUDO!
Ele pode mudar a nossa sorte. Ele se importa conosco. Somos para Ele “como menina dos Seus olhos” – Deuteronômio 32: 10 / Zacarias 2: 08b, tamanho é o zelo do Senhor para conosco, os teus filhos.
O livro escrito por Lucas – “O médico amado” – Colossenses 4: 14 – é o livro onde mais se contextualiza os milagres de Jesus de um ponto vista totalmente diferente dos outros. Enquanto os outros evangelhos mostram os milagres de Jesus por uma ótica sobrenatural, Lucas busca mostrar os mesmos milagres por uma ótica médica.
Percebemos isso logo no início quando ele começa narrar á história de Isabel e Zacarias. Um casal já em idade avançada que não poderiam ter filhos, pois Isabel era estéril – Lucas 1: 7.
Um parecer médico acerca de fatos extraordinários que foram realizados pelo mestre, autenticaria ainda mais os milagres de Jesus até para os mais céticos dos céticos. De fato Deus pensa em tudo, pois Ele pode tudo! Por isso um médico entre os escritos dos evangelhos.
A situação de Isabel quanto a sua esterelidade, assim como de Sarai (Gênesis 16: 02) Rebeca (Gênesis 25: 21), Raquel (Gênesis 30: 23) e Ana (I Samuel 1: 1 a 18), só vem comprovar o poder excelso de nosso Deus.
Para entender melhor o tamanho do milagre é preciso entender o drama dessas mulheres.
Elas eram estéreis. Mulheres estéreis.
Estéril
1. Infecundado (por não poder produzir).
2. Que não produz.
3. Vão, inútil.
  
Muitos de nós, crentes no Senhor Jesus sofremos e padecemos do mesmo problema. Não conseguimos produzir absolutamente nada. Somos infrutíferos, improdutivos, secos, sem vida em nós mesmos. Com nossos ventres espirituais completamente ocos, vazios; vivemos uma vida espiritual com base nas experiências dos outros, sem termos a nossa própria experiência com o Senhor, uma experiência de reproduzir as bênçãos do Senhor tem nos dado.
  
Á quanto tempo não oramos.
Á quanto tempo não jejuamos.
Á quanto tempo não separamos um tempo para Deus falar conosco.
Á quanto tempo não evangelizamos alguém.
Á quanto tempo não falamos em língua.
Á quanto tempo já desistimos de buscar o batismo com o Espírito Santo.
Á quanto tempo deixamos de acreditar em nossos sonhos.
Á quanto tempo não oramos por nossos familiares.
Á quanto tempo não frutificamos para o Senhor.

Quantos de nós temos vivido uma vida de vergonha com nossos ventres espirituais inférteis. Vivendo uma vida de aparências, aparentando ter saúde espiritual, vigor espiritual e lá no íntimo nossos ventres estão secos, e vivemos uma vida de vergonha, uma vida de acusação; onde somos motivo de chacota na boca de nossos inimigos e do diabo.
Às vezes é preciso que o Senhor faça com que calemos a nossa boca como fez com Zacarias para a nossa fé seja despertada dentro de nós.
Venha sobre mim o poder para curar, venha sobre mim o poder para salvar, venha, venha eu estou te esperando.
O senhor não tapa os ouvidos para o clamor de um filho seu. Ele nos ouve e quer nos abençoar, quer nos fazer fecundos e tirar nossa vergonha, “ordenar acerca dos tristes de Sião que se lhes dê glória em vez de cinza, óleo de alegria em vez de pranto; vestes de louvor em vez de espírito angustiado; a fim de que se chamem carvalhos de justiça, plantações do SENHOR, para que ele seja glorificado”. – Isaías 63: 1.

Esse é o nosso Deus, o Deus que pode TUDO.
Declare para você mesmo.
  
† Serei frutífero por creio na palavra do Senhor.

† Não duvidarei como Zacarias, mas verei o mover de Deus em meu favor.
  
† Sou uma benção e rejeito toda e qualquer maldição na minha vida.
  
† Sou de Cristo, por isso todo o que eu tocar Deus me fará prosperar.
  
† Eu rejeito toda maldição que me impede de dar frutos.
  
Todo medo.
Toda vergonha.
Toda timidez.
Todo complexo de inferioridade.

† Eu rejeito toda falta de conhecimento.

Buscarei conhecimento no Senhor e em sua palavra.
Santo Espírito me ajude a conquistar a minha família, meus amigos e a todos quantos o Senhor colocar em meu caminho.
O Senhor é o Deus que pode tudo.
Fonte: http://sermoes-on-line.blogspot.com.br

Elder Pereira