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terça-feira, 15 de julho de 2014

DEUS É AMOR

Um dos principais atributos de Deus é o amor. O próprio texto bíblico declara que “Deus é amor”. O amor é a fonte de inspiração dos outros atributos de Deus. Cabe ressaltar que o amor de Deus é diferente do amor humano. O amor humano muita das vezes é indulgente. A imagem de Deus acaba sendo de um “bondoso avô idoso que é indulgente e tolerante com a obstinação dos netos a fim de fazê-los ‘felizes’”. Contra esta idéia que Wesley procurou combater em sua época e o fez ligando o atributo do amor com outro atributo que é a santidade. Portanto, Wesley afirmava que o amor de Deus é santo! Amor e santidade são duas faces de uma mesma moeda. Dentro da teologia de Wesley não existe amor sem santidade, nem santidade sem amor.
            Ao afirmar que Deus é santo, Wesley quer dizer que Deus está distante de qualquer vestígio de maldade e como Deus é luz, Nele não há treva nenhuma. Wesley dizia que assim como o céu está distante da terra, assim a posição de Deus está em relação ao ser humano. Podemos perceber em Wesley que a visão de santidade é transcendente. Sendo assim, a santidade sem amor tornaria o relacionamento de Deus com o ser humano impossível de se realizar e a Divindade permaneceria à parte de todas as criaturas. O amor é o que possibilita o relacionamento e a comunhão de Deus com as suas criaturas. O amor se comunica e o liga ao outro, atrai a relação, faz contato e estabelece a relação. Portanto o amor de Deus é imanente.
            Dentro deste conceito transcendente e imanente do amor santo, ou seja, Deus é santo e está muito distante ao mesmo tempo em que é amoroso e busca a comunhão, a Igreja é chamada a vivenciar uma santidade em amor. Para Wesley o amor santo de Deus é um parâmetro para a Igreja. A Igreja, pela transmissão da graça de Deus, é “chamada e separada, em santidade, do mundo ao mesmo tempo em que é convidada a entrar, em amor e missão, nesse mesmo mundo.” Essas duas características devem estar sempre interligadas na vida da Igreja. A Igreja não pode só ressaltar a santidade e “fugir para o deserto”, em “retiro espiritual”, purificando-se dos manjares que o mundo oferece e perder a dimensão social de transmitir a graça de Deus a este mundo perdido. Pelo contrário, assim como o amor de Deus é santo, assim a santidade da Igreja deve ser em amor! - http://dnstephen.blogspot.com.br

Cons. Elder Pereira

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