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O caráter de um pastor define o seu ministério.
Isso significa que um pastor cujo caráter é íntegro produzirá um
ministério limpo, cheio de graça e de verdade, um ministério sem
nebulosidades. Contudo, um pastor sem caráter, invariavelmente,
produzirá um ministério fajuto, de mentirinha, caracterizado pela
arrogância, vaidade, roubos (não só financeiros, mas de tempo e de
vidas), adultérios e neuroses pessoais pretensamente anunciadas como
revelações de Deus.
Não adianta um ministério aclamado pelos
homens, mas reprovado por Deus. No final, o que conta mesmo é minha vida
diante de Deus. Quando se trata de liderança pastoral há um trecho da
palavra de Deus que muito me chama a atenção. É o texto de Mateus
7:21-23, que diz: “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! Entrará no
reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos
céus. Muitos, naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor! Porventura,
não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos
demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres? Então, lhes direi
explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a
iniqüidade.”
O curioso nesse texto é que todas as realizações
alegadas pelos que estão sendo reprovados no juízo final são funções
associadas à liderança pastoral: profecias, expulsão de demônios,
realização de milagres. Só líderes no reino de Deus realizam tais
tarefas. O Senhor, entretanto, os reprova, pois o coração desses líderes
não era limpo, seu testemunho era condenável, suas motivações mais
íntimas eram mesquinhas e egoístas. Na verdade, esses líderes
tomavam o nome de Deus em vão todas as vezes que realizavam milagres,
profetizavam ou expeliam demônios, pois no dia-a-dia “praticavam a
iniqüidade”, promoviam a si mesmos.
Jesus, no sermão
do Monte, entre outras bem-aventuranças, declarou que são
“bem-aventurados os limpos de coração, porque verão a Deus” (Mt. 5:8).
Deus se importa muito com um coração limpo. Por essa razão, Jesus inclui
os limpos de coração em suas bem-aventuranças.
O pastor precisa
ter coração limpo se deseja servir a Deus com integridade e um
testemunho pessoal aprovado. Davi escreve “Quem subirá ao monte do
Senhor? Quem há de permanecer no seu santo lugar? O que é limpo de mãos e
puro de coração, que não entrega a sua alma à falsidade, nem jura
dolosamente” (Salmo 24:3-4). Por isso, o líder da igreja, deve conservar
o “mistério da fé com a consciência limpa” (I Tm. 3:9).
Manter
um bom testemunho por ter um coração limpo não necessariamente fará do
pastor um sucesso entre os homens. Pelo menos enquanto este pastor
estiver vivo. Depois de morto é outra história. Não obstante, é o bom
testemunho que fará desse líder um vitorioso diante do Seu Senhor, pois
Deus sabe que o bom testemunho agrega as ovelhas, enobrece o reino de
Deus, honra o nome do Senhor, não escandaliza os mais fracos na fé.
Portanto,
cabe a cada líder pastoral avaliar diariamente como está o seu coração.
Esse exercício devocional é imprescindível para ser bem sucedido no
ministério da Palavra, pois somente os limpos de coração verão a Deus e,
assim, serão considerados bem-aventurados. Fonte: http://www.jesussite.com.br/acervo.asp?Id=1404
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Cons. Elder Pereira |
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