A
palavra glória é extremamente rica. Ela contém a noção de majestade,
imponência, valor e beleza. Paulo, certamente, experimentou inúmeras
vezes a presença maravilhosa do Senhor Jesus, e sabia muito bem, que tê-lo ao
nosso lado, é o bem mais precioso, que alguém pode usufruir. A companhia
do Espírito Santo (v.30) é não só a garantia da nossa herança futura nos novos
céus e nova terra, mas de imediato, nesta vida, a nossa segurança e força para
nos conformar à imagem de Cristo. Um cristão deve ser conhecido por
imitar a Cristo e amá-lo acima de tudo. Para alguns a obra missionária revela o
seu valor na grandeza de seus missionários, dos resultados, sejam eles,
conversões em massa, a implantação de novas igrejas, e a tradução das
Escrituras em línguas vernáculas. Entretanto, tais critérios podem ser
enganosos. Eu mesmo pude observar o resultado a posterior e de cruzadas
evangelísticas, seguidas de números estrondosos, e glórias humanas, as quais
por fim revelaram, que seus frutos não só foram efêmeros como
desapontadores. Há várias razões e meios, que podem influenciar as massas
sofridas a levantarem as mãos em sinal de aceitação do Evangelho, mas o
transplante de coração necessário requer mais que uma decisão emocional ou
levada pelos constrangimentos das circunstâncias. O discipulado é o tema
missionário de Paulo neste capítulo. O Evangelho é sim, o poder Deus para
a salvação de todo aquele que nele crê, mas, isto significa salvação da tirania
do pecado.
Mudança de mente e coração revela o efeito profundo desta salvação.
Transformação de mente e valores, revelados numa nova filosofia de vida. (
v.17-24 ). Os dons, diz, o apóstolo, dão a igreja a força necessária,
para propiciar o ensino e a formação de Cristo no caráter e fé dos
decididos. Por isso, o Cristão é aquele que deixa: a mentira, o ódio, o
roubo, a maldade, e passa a ser amoroso, perdoador, ajudador e puro diante de
Deus e dos homens. (v.25-32). Desta forma, o serviço missionário tanto
nas suas estratégias, como em seus motivos e alvos, só trará glória a Cristo,
se conduzir pessoas a nascerem de novo, e a imitarem aquele que as
salvou. Não pode a árvore má dar bons frutos, sendo assim, todo aquele
que se diz ser de Cristo, precisa andar como Ele andou. Missões então só
trará glória a Deus, se insistir em promulgar e estimular, plena fidelidade a
amor ao Mestre maravilhoso. Verdadeiramente, um missionário deve levar consigo
não só uma mensagem, mas antes de tudo, um testemunho; não ter somente um bom
preparo acadêmico, mas ter, antes de qualquer coisa, um caráter em formação e
debaixo do senhorio de Cristo, andando cheio do seu Espírito. Ele não
será perfeito, mas nunca cederá, as derrotas espirituais momentâneas. Em
humildade, ele falará do seu Salvador e encorajará ao povo ao qual ele se
consagrou, a preservar no amor e serviço santo, do seu Senhor. A glória
de qualquer projeto missionário, não poderá ser medida por nós, pois, só Deus,
tem esta prerrogativa, mas, a glorificação do Pai e do Filho, na direção do
Espírito Santo, deverá ser sempre nosso alvo, e neste capítulo, ela somente,
poderá acontecer se pecadores, se tornarem discípulos de Cristo; não meros
ouvintes da Palavra, mas com certeza praticantes da mesma. Cristo sendo amado e
se tornando visível, no caráter das pessoas, é um sinal inconfundível que, no Senhor
o trabalho missionário não é em vão.
Tenho acompanhado de perto o trabalho
missionário da Fátima Miranda, dia após dia, envidando esforços para
divulgar a palavra de Deus, aconselhando quem precisa com muita determinação. Todos aqueles que foram alcançados pelo evangelho são
enviados a compartilhar o evangelho. A evangelização não deve ser apenas um
programa da igreja, mas um estilo de vida de todos os crentes. Em
primeiro lugar, porque o homem sem Cristo
está perdido. Nenhuma religião pode salvar o homem. Nenhum
credo religioso pode reconciliar o homem com Deus. Nenhuma obra feita pelo
homem pode atender as demandas da lei de Deus. Do religioso ao ateu e do doutor
ao analfabeto, todos os homens estão irremediavelmente perdidos. A Bíblia diz
que todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus. Diz ainda que o
salário do pecado é a morte. O homem está morto em seus delitos e pecados e
assim como um morto não pode dar vida a si mesmo, um pecador não pode salvar a
si mesmo. O nome de Jesus é o único nome dado entre os homens pelo qual importa
que sejamos salvos. Jesus é o único Caminho para Deus, a única Porta de entrada
no céu, o único Mediador entre Deus e os homens. Jesus é o Salvador do mundo.
E isso a Missionária Fátima Miranda faz muito bem em sua faina diária pelos
meios que lhe são disponibilizados. Em segundo lugar, porque
o evangelho é a única boa nova de salvação. Há muitas religiões
no mundo, cada uma com sua doutrina e sua prática. Todas elas, exceto o
Cristianismo, ensinam que o homem deve abrir um caminho da terra para o céu. Mas,
a salvação não é uma conquista do homem, mas uma oferta da graça. O céu não é
conquistado pelo esforço das obras, mas recebido pela fé em Cristo. O evangelho
é a boa nova de que Deus amou o homem não pelos seus méritos, mas apesar de
seus deméritos. Amou-o a despeito de ser fraco, ímpio, pecador e inimigo.
Amou-o e entregou seu único Filho para morrer pelos seus pecados. O evangelho
está centrado não na obra que fazemos para Deus, mas na obra que Cristo fez por
nós na cruz. O evangelho não aponta para o merecimento humano, mas para a cruz
de Cristo, onde o Filho de Deus morreu por nós. O evangelho é o palco onde Deus
revela seu amor e sua justiça. O evangelho é o poder de Deus para a salvação de
todo aquele que crê. Em terceiro lugar, porque
a evangelização é uma ordem expressa de Deus. A evangelização é uma obra imperativa, intransferível e
impostergável. O Senhor Jesus morreu na cruz, ressuscitou dentre os mortos e
comissionou a igreja a ir por todo o mundo, levando as boas novas do evangelho
a toda criatura. O propósito de Deus é o evangelho todo, por toda a igreja, a
todo o mundo. Não podemos nos calar. Não podemos sonegar aos povos o evangelho.
Nenhuma outra entidade na terra tem competência e autoridade para pregar o
evangelho. Essa é uma missão da igreja. Deus não tem outro método. Cabe-nos
levar o evangelho por todos os meios legítimos, em todo o tempo, em todos os
lugares, sob todas as circunstâncias. Devemos pregar o evangelho no púlpito e
na página. Devemos pregar o evangelho pela mídia e através das redes sociais.
Devemos pregar nos lares, nas escolas, nos hospitais, nas instituições
públicas, nos templos, nas praças, proclamando que Cristo veio como Pão para a
nossa fome, como Água viva para a nossa sede, como Luz para a nossa escuridão,
como sacrifício cabal pelos nossos pecados. Em quarto lugar, porque
Deus é glorificado na salvação dos pecadores. O propósito maior
da evangelização dos povos é que esses povos todos glorifiquem a Deus e exaltem
seu nome. O centro da obra evangelizadora da igreja não é o homem, mas o
próprio Deus. Devemos evangelizar para arrebatar os homens do fogo e também
porque é ordem de Deus. Mas, sobretudo, devemos evangelizar porque a salvação
do perdido traz glória ao nome de Deus. Há júbilo diante dos anjos de Deus, no
céu, por um pecador que se arrepende. Os salvos serão, por toda a eternidade,
verdadeiros troféus da graça de Deus e, nos salvos, Deus será glorificado para
sempre e sempre! Diante de tudo isso não tem como não se louvar e
engrandecer a Deus e edificar a serva Missionária Fátima Miranda que com muita coragem e imbuída
de fé nos dar a prova mais viva de que sem Deus não somos nada e que precisamos mais do que nunca de pessoas como ela a distribuir seus conhecimentos bíblicos e sua disposição cristã em nos mostrar a verdadeira essência da palavra de Deus. (trechos do texto compilados do http://www.miaf.org.br/)
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