É claro que
todos nós ansiamos por viver em paz. Queremos viver relacionamentos
harmoniosos, daqueles que nos fazem sentir bem. Queremos relações
de trabalho e de amizade equilibradas. Queremos um ambiente familiar
tranquilo. No entanto, eu gostaria de pensar com
você sobre a verdadeira e a falsa paz. Sim, porque nem sempre
paz significa equilíbrio e harmonia. Algumas vezes, senão
muitas vezes, aquilo que chamamos de paz trata-se mais de um acordo
não-verbal em que fingimos algo que não é real.
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A falsa paz
Muitas vezes para obter paz, concordamos em dar em troca algo de vital
importância para nós. Pagamos um alto preço para obter
a tão sonhada 'paz', sem nem mesmo nos darmos conta disso. Para
obter esse tipo de paz, acabamos abrindo mão da nossa verdade,
da nossa voz, da nossa criatividade, do nosso verdadeiro Eu. A falsa paz acontece quando negamos a nós mesmos e concordamos
com o outro apenas para evitar conflitos. Acontece quando nos acovardamos
e evitamos olhar para a realidade, quando preferimos brincar em meio às
ilusões, nossas ou de outros. A falsa paz acontece quando deixamos
de ser quem somos, quando deixamos de dizer o que pensamos e de agir segundo
o que acreditamos. A falsa paz é aquela que é obtida pelo nosso 'Eu mascarado'.
Fingimos que concordamos, afinal, 'para que discordar'? Fingimos que gostamos,
afinal, 'para que frustrar o outro'? Fingimos que sabemos, afinal, 'que
diferença faz'? O motivo para assumirmos esse 'Eu mascarado' parece
nobre, afinal, estamos fingindo para obter esse artigo tão sublime
e desejado... a tal paz, não é mesmo? O problema é que, ao assumir essas máscaras deixamos de
ser quem somos, traímos a nós mesmos, deixamos de revelar
a nossa verdade, deixamos de presentear o mundo com aquilo que é
único em cada um de nós. Além disso, acredite, a
coisa toda não funciona. Nunca seremos de fato felizes se estivermos
baseando a felicidade em uma falsa paz. Acabamos nos tornando ausentes
e artificiais, e por mais que nos esforcemos, o outro acabará pressentindo
essa falta de verdade, e acabará se afastando de nós. É fácil encontrar exemplos da 'falsa paz'. Pense naqueles
relacionamentos em que tudo parece sempre calmo e equilibrado, mas onde
não há crescimento, não há vida. É
como uma poça de água parada. Perfeitamente parada, a ponto
de começar a apodrecer, pois tudo o que fica estagnado acaba morrendo
um dia. A vida é aquilo que flui ininterruptamente. Paz não é ausência de movimento, não é
imobilidade, muito menos perfeição. O que é a verdadeira paz, então?
A verdadeira paz
A verdadeira paz é o mais belo fruto de nosso crescimento e trabalho
pessoal. É conquista. É fruto de muita luta interna. A verdadeira paz acontece quando optamos por ser verdadeiros, mesmo que
ao fazer isso possamos colocar em andamento algum tipo de conflito. (Não
confunda 'ser verdadeiro' com a prática de 'honesticídio',
hein?) Pense que os conflitos podem ser também positivos, se forem vivenciados
juntamente com uma qualidade amorosa, e se nos levarem a nos transformar
e crescer. Os conflitos são como o atrito entre duas pedras, que
acaba por proporcionar polimento e a revelação dos diamantes
que se escondiam sob as camadas mais superficiais da rocha. Para obter a verdadeira paz você precisará se dispor a lidar
com os obstáculos e desafios da vida e dos relacionamentos. Precisará
evitar a tentação de pular etapas, refugiando-se em seu
'Eu mascarado' que finge que 'não há nada errado'. Precisará
confiar que existe em você essa força poderosa - o seu 'Eu
superior'-, capaz de conduzi-lo pelas tempestades da vida. A verdadeira
paz é como o sutil arco-íris, um maravilhoso presente reservado
àqueles que não temem as tormentas. Espero que você se lembre disso na próxima vez em que se
perceber em meio a uma tempestade. Espero que abra mão dos caminhos mais fáceis, que enfrente
a aspereza de seus próprios labirintos desconhecidos, em busca
da verdade de seu Eu e, que a partir dessa verdade, encontre a verdadeira
paz. A verdade caros irmãos é que não existe paz sem Deus. "Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la
dou como o mundo a dá ..." (João 14:27). Só em Jesus, podemos encontrar a verdadeira paz, pois Ele, somente Ele, é o
Príncipe da Paz como nos diz Isaías 9:6 ... "Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu,
e o principado está sobre os Seus ombros, e se chamará o Seu nome: Maravilhoso,
Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz"
(grifo meu). Também no evangelhos de João 14:27, Jesus nos diz ..."Deixo-vos a paz ..."
Para que nós, realmente, possamos ter esta paz de Jesus é necessário que
já tenhamos feito a nossa decisão por Cristo, ou seja, que já O tenhamos aceito
como nosso Senhor e Salvador. Você já fez esta decisão? Saiba de uma coisa ... Ninguém já nasce tendo aceito Jesus em sua vida. É
preciso que, um dia, você decida aceitá-Lo e, este dia será sempre lembrado por
você ... o dia em que você resolveu aceitar o sacrifício de Jesus na cruz do
Calvário, derramando o sangue dele para redimi-la de seus pecados. Agora, já perdoada de seus pecados e tendo Jesus em sua vida, você poderá gozar
da verdadeira paz que o mundo ímpio não conhece ... Jesus Cristo, o Príncipe da
Paz. Comparando a nossa vida aqui na terra com a vida eterna no céu, após a nossa
morte, é como se nossa vida aqui fosse um pequeno grão de areia e a nossa vida
após a morte, algo eterno, sem fim, de uma proporção inimaginável. Mas somente
para aquele que já tem Jesus em sua vida, Ele promete dar uma vida abundante.
Vejamos o que Ele nos promete em João 10:10 ...
"... Eu vim para que tenham vida, e a tenham com
abundância."
Esta é uma promessa maravilhosa de Alguém que nos ama com um amor
incondicional. Sabemos que esta vida abundante que teremos não é durante este
tempo de peregrinação aqui na terra mas durante a vida que teremos no céu por
toda uma eternidade junto a Ele. E nossos olhos verão belezas sem igual que
jamais viram. E, esta certeza, encontramos em 1 Coríntios 2:9 que diz ...
"... As coisas que o olho não viu, e o ouvido não
ouviu, e não subiram ao coração do homem, são as que Deus preparou para os que O
amam."
E nós, que já aceitamos Jesus em nossa vida, nós que agora fazemos parte
da família de Deus (João 1:12) entraremos neste gozo celestial.
E você, que nos lê, já aceitou Jesus em sua vida? Se não, então, aceite-O ainda
hoje, pois a Bíblia em Apocalipse 21:27 diz ...
"E não entrará nela coisa alguma que contamine, e cometa
abominação e mentira; mas só os que estão inscritos no livro da vida do
Cordeiro."
O sangue que Jesus derramou na cruz apagou todos os meus pecados (minhas
contaminações, abominações e mentiras) no dia em que eu decidi aceitar aquele
sacrifício que Ele fez na cruz morrendo em meu lugar, e ser purificada de todo
os meus pecados.
E os seus pecados, minha amiga, aqueles que contaminam, que são abominações ao
Senhor e suas mentiras foram perdoados por Deus? Não adianta você pedir perdão a Deus por estes pecados, pois Deus só poderá
perdoá-la através de Jesus Cristo que derramou o sangue dele no seu lugar. Foi
Ele mesmo, o próprio Deus quem decidiu assim. Ele na Sua Palavra nos diz ...
"Em quem temos a redenção pelo Seu sangue, a remissão das
ofensas, segundo as riquezas da Sua graça" (Efésios 1:7).
E ainda em Hebreus 9:22 Ele nos diz ...
"... e sem derramamento de sangue não há remissão."
Então, minha amiga, para que você possa ter a vida abundante prometida
por Jesus, é preciso aceitá-Lo como seu único e suficiente Salvador e, assim,
você poderá ir para a sua mansão celestial preparada por Ele e andar em ruas de
ouro tendo a tão esperada vida abundante. Isto e muito mais é oferecido
aos filhos do Rei, nosso Deus e Pai.
A palavra PAZ ocorre 317 vezes na Bíblia. Em hebraico é שׂלם (shalom) e em grego, ειρηνη (eirene), cuja tradução mais clara é: completo,
saúde, bem estar, segurança, sossego, traquilidade; ausência de
devastação e destruição de guerra; estado tranquilo de uma alma que tem
certeza da sua salvação através de Jesus Cristo.
Conceitos
sobre Paz, conforme a Bíblia: resultado de um correto relacionamento com Deus e
com o próximo. A paz espiritual descreve a sensação de bem-estar e satisfação
que vem de Deus e depende somente da presença divina. A paz espiritual interna
é vivida por qualquer cristão que permanece no Espírito, mesmo enfrentando as
tempestades da vida. Cristão
é aquele que se parece com Cristo. Se a paz interna pode apenas ser vivido pelo
cristão, então é necessário ser parecido com Cristo. A
palavra de Deus diz que nós somos reconciliadores dos homens com Deus, e esse é
o motivo de pregarmos a paz somente através de Cristo. Essa é a única forma de
paz verdadeira.
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Por: Cons. Elder Pereira |
Mesmo em meio a um campo de guerra, é possível ter paz.
ResponderExcluirA verdadeira paz não se perde em meio às adversidades.
excelente postagem, Elder.
Deus o abençoe!
Na realidade eu sempre acreditei piamente que não existe PAZ sem DEUS, pois ele é a essência que deve habitar em todos nós.
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